É verdade que o Coritiba cumpriu a sua missão em grande estilo e sagrou-se campeão da série B, mas isso ficou depositado na conta obrigatória de qualquer grande clube que sofre o percalço de cair da divisão principal.
É verdade também que não se pode exigir nada, em termos técnicos, do Paraná diante do assustador quadro político e administrativo que vem corroendo as suas estruturas há alguns anos. O mais grave é que não se enxerga nenhuma luz à frente. Antes, pelo contrário, a desunião entre os dirigentes indica um futuro sombrio para o simpático Tricolor da Vila Capanema.
Vencendo o Avaí, amanhã, o Atlético consolidará a honrosa quinta posição no campeonato, terá vaga na Sul-Americana, possibilidades de conquistar novos patrocinadores pelo calendário, pela boa média de publico e pelo fato de ter a Arena da Baixada oficializada como o estádio da Copa do Mundo em Curitiba.
Resta apenas à diretoria deixar de fazer experiências com atacantes gringos pernas de pau e acertar de uma vez por todas na contratação de bons atacantes. E isso não pode ser tão difícil para quem conseguiu nos últimos anos Oseas, Lucas, Varley, Kelly, Adriano, Kléberson, Sousa, Tuta, Alex Mineiro, Kléber, Ilan, Adauto, Dagoberto, Jádson, Fernandinho, Washington e Wesley.
Teia armada
A Rússia até que tem tradição no futebol e fez por merecer a escolha para organizar a Copa de 2018, mas a surpresa total foi o Catar.
Se a Rússia tem história futebolística, produziu craques e ídolos e possui dimensões continentais com uma economia em crescimento, o Catar mais parece um parque de diversões.
O minúsculo país bateu os japoneses, os sul-coreanos, os australianos e os americanos. Foi um triunfo do poder econômico sobre o poder político e tecnológico, sem qualquer sombra de dúvida, pois o Catar possui, basicamente, apenas uma cidade: Doha. Sem esquecer do calor do deserto, mas embaixo é que rola a fortuna que sensibilizou os interesses financeiros da Fifa.
Jamais a Fifa antecipou tanto a escolha de cidades para os próximos mundiais e talvez a explicação esteja vinculada ao risco da perda de poder nas próximas eleições.
Com o profundo desagrado de ingleses, espanhóis, holandeses, belgas, portugueses e outros derrotados é possível que apareça uma oposição mais consistente ao grupo liderado por Joseph Blatter.
Mas com as negociações sendo definidas agora, se por ventura o atual grupo dirigente cair, o que considero improvável diante da teia armada até as próximas eleições, os novos gestores teriam de bancar a programação previamente estabelecida até 2022.
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