Cada vez mais neste campeonato o Atlético vai confirmando a tendência de ser uma equipe altamente competitiva quando joga em casa e um time sem personalidade fora.
O Furacão só é temido na Baixada, empurrado pela sua frenética e fiel torcida, tornando-se bem distinto quando enfrenta os desafios como visitante. Não foi diferente na derrota para o Cruzeiro, que vinha de três derrotas seguidas.
Após um primeiro tempo em que até conseguiu equilibrar as ações, mas tomou um gol por falha no posicionamento do miolo da zaga ,que deixou Arrascaeta livre na grande área. No segundo tempo, as mudanças promovidas por Milton Mendes só pioraram o rendimento coletivo, reforçando a tese de que, se possui bom time titular, não conta com elenco satisfatório.
Para liquidar de vez com as ilusões atleticanas, o atacante Marinho entrou, bagunçou com o sistema defensivo e marcou o segundo gol de cabeça. Apertem os cintos, pois o jogo seguinte será com o Corinthians, na capital paulista. E sem Walter.
Poderia ser pior
Na saída do Alto da Glória a torcida coxa-branca experimentou a dolorosa sensação de que pelo futebol apresentado poderia ser pior. Ou seja, o Coritiba ser derrotado pelo Joinville.
O empate sem gols fez justiça ao péssimo jogo entre os dois piores times do campeonato no momento.
A vibração incomum no Atletiba e a superação contra o Cruzeiro ficaram para trás e o Coxa voltou ao lenga-lenga anterior com falhas na defesa, lentidão na meia-cancha e inoperância no ataque. Se no primeiro tempo Rafhael Lucas desperdiçou boas oportunidades para marcar, na etapa complementar foi a vez de Paulinho desempenhar o papel de Wellington Paulista como emérito perdedor de gols.
Por falar em Wellington Paulista, o Fluminense gastou milhões para levá-lo. Depois não sabem os motivos pelos quais os clubes brasileiros quebraram.
La primera
A primeira vez não se esquece e o Chile comemora o primeiro título em sua história futebolística.
La Primera como destacaram as manchetes dos jornais de Santiago na manhã de domingo (5), após o triunfo sobre a Argentina nos pênaltis, no sábado (4).
Considerada uma geração de ouro pelos chilenos, a equipe do técnico Sanpaoli poderia ter vencido com a bola rolando, já que pressionou o tempo todo empurrada pela entusiástica torcida no Estádio Nacional.
Com decepcionante atuação de Messi, que na seleção argentina não foi nem sombra do superastro que encanta no Barcelona, restou o consolo do vice – e o significado de que os quatro melhores times do torneio (Peru foi 3º e Paraguai, 4º) tiveram treinadores argentinos.
Sinal de que o futebol dos hermanos está melhor trabalhado do que o brasileiro.
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