Para quem se contenta com os lampejos de alguns bons jogadores de hoje e até mesmo aceita com naturalidade a eleição do português Cristiano Ronaldo como melhor do mundo, vou abrir uma janela para exaltar o futebol de sonho praticado no passado.
Foi precisamente no período da conquista do tricampeonato mundial pela seleção brasileira. Foram duas gerações extraordinárias que, além dos três títulos mundiais, enriqueceram o repertório do futebol no país.
A primeira geração foi representada pelos times do Santos e do Botafogo, que arrastavam multidões aos estádios. De um lado e de outro desfilavam os mais talentosos jogadores que o mundo do futebol já conheceu.
Ao público era dado admirar Pelé e Garrincha; Gilmar e Manga; Mauro e Leônidas; Calvet e Nílton Santos; Zito e Pampolini; Mengálvio e Didi; Pagão e Quarentinha; Coutinho e Amarildo; Pepe e Zagallo, todos eles campeões do mundo ou com passagens pela seleção entre as décadas de 50 e 60.
Durante quase 15 anos, Botafogo e Santos reinaram no futebol e o clássico entre os dois empolgava a todos. Os dois times reuniam, na verdade, a elite da mais brilhante geração de craques já produzida no futebol brasileiro.
A segunda geração foi representada por Rildo, Gerson, Paulo César, Rogério, Jairzinho, Roberto Miranda no Botafogo. E por Clodoaldo, Negreiros, Toninho Guerreiro, Mané Maria, Cláudio Adão, Abel e Edu, todos no Santos.
Era pura magia em campo, sendo que Pelé jogou com as duas gerações colecionando títulos estaduais, nacionais e mundiais, além da consagração como o maior artilheiro de todos os tempos.
Novos craques surgiram, em menor escala, com destaque a Falcão, Sócrates, Cerezzo e Zico na Copa perdida na Espanha; a Romário na campanha do tetra, e a Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho na campanha do penta.
Hoje a torcida brasileira deposita as suas esperanças em Kaká, Robinho e outros jovens que estão pedindo passagem para tentar a conquista do hexa na África do Sul.
Mas jamais veremos uma concentração de tantos ótimos jogadores como naqueles anos dourados em que os alvinegros Santos e Botafogo faziam os clássicos mais coloridos do planeta.
Clássico
Atlético e Paraná fazem o principal jogo da rodada, logo mais, na Arena da Baixada.
Os dois precisam vencer, pois tropeçaram na rodada passada e os técnicos Geninho e Comelli foram cobrados pelos maus resultados.
O Paraná saiu da zona de classificação e o Atlético permitiu a aproximação do Coritiba na liderança.
Ambos continuam apresentando problemas em suas formações, sendo que Geninho promoveu diversas experiências e o time continua mostrando aquele futebol de segunda do ano passado. Com o clube em crise financeira, a solução pode vir dos juniores, com o aproveitamento das revelações da Copa São Paulo. E isso o Paraná já esta fazendo.
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