Bons tempos aqueles em que os esportistas iam ao estádio para sofrer e vibrar com o seu time de coração em animados jogos de futebol.
Hoje em dia, o simples torcedor precisa ser associado para desfrutar das vantagens nas modernas arenas, tais como preço mais em conta, lugares reservados, etc. Tudo muito justo e perfeitamente compreensível, afinal os clubes que investiram na construção dessas deslumbrantes praças esportivas arcam com os custos de manutenção.
Foi tudo feito no embalo irresponsável dos governantes e políticos nas asas da Copa do Mundo no Brasil.
As contas de algumas arenas ainda não fecharam. Mas elas estão aí prontas para servir o público.
Paralelamente à evolução na segurança e conforto das arenas, observamos o desenvolvimento dos métodos utilizados pelos profissionais para o aperfeiçoamento da preparação dos jogadores.
Cada técnico tem o seu discurso para valorizar o trabalho realizado. Alguns, mais modestos, se satisfazem em enaltecer os comandados e festejar os bons resultados obtidos; outros, mais exibidos, gostam de falar bastante, aprofundar ideias, filosofar ou simplesmente polemizar. Está tudo embutido no pacote desse outro futebol que o torcedor tem acompanhado nos últimos tempos.
Só não evoluiu a capacidade de gestão no futebol.
Os dirigentes continuam cometendo os mesmos erros nas avaliações equivocadas de treinadores e jogadores, na contratação de reforços e no que é oferecido ao respeitável público quando a bola começa a rolar.
O nível técnico da maioria absoluta das equipes do futebol brasileiro continua sofrível.
A seleção é um caso à parte, pois reúne os melhores jogadores cuja maioria atua em clubes de fora do país.
O drama tem sido aguentar as partidas dos campeonatos estaduais que se arrastam.
Luz na Vila
Outra noite daquelas para a torcida do Paraná colocar mais luz na Vila Capanema: a chance real e imediata de o time tricolor superar o bravo ASA de Arapiraca e seguir em frente na Copa do Brasil.
Confesso que esperava mais do Paraná no clássico em que foi derrotado pelo Atlético.
Mostrou posse de bola no primeiro tempo, mas não soube explorar o desentrosamento do adversário, cuja formação principal só tem jogado de 20 em 20 dias. Sofreu o gol por falha coletiva da defesa, teve Robson expulso e revelou timidez até o apito final.
Nada que não possa ser corrigido e superado pelo técnico Wagner Lopes e seus comandados.
Duas oportunidades para o Paraná confirmar o seu novo momento técnico: a classificação para a próxima fase do torneio nacional e a recuperação no clássico para ir às semifinais do Estadual.
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