Quando o contraditório líder russo Vladimir Putin se manifestou contra a prisão dos cartolas do futebol em hotel de luxo pago pela Fifa em Zurique, ficou claro que as autoridades policiais suíças e americanas estão no caminho certo.
Simplesmente porque, entre tantas provas de corrupção em torno dos eventos patrocinados pela Fifa e suas correspondentes, como Concacaf e Conmebol, existem suspeitas de ilicitudes nas escolhas de Rússia e Catar como sedes das próximas copas mundiais.
A globalização do futebol, pela natureza lúdica de conquistar a paixão de bilhões, com o desenvolvimento tecnológico da televisão e os múltiplos e milionários interesses comerciais envolvidos, tornou obsoleta a ideia de que os dirigentes esportivos trabalham por idealismo.
O futebol tornou-se presa do marketing, capitalizou-se, passou a fazer parte do mundo da grana e nem sempre das finanças mais bem cheirosas.
Perdeu a aura romântica que embala os sonhos dos torcedores. Mas na hora em que a bola começa a rolar, magicamente nos esquecemos de tudo. Então, chegou o momento de furar a bola e, temporariamente, parar tudo para uma ampla reestruturação da modalidade esportiva mais popular do planeta.
A imagem do futebol foi jogada no lodo.
Do jeito que está, não dá mais para continuar, pois, lamentavelmente, parece não restar uma gota de decência para essa gente.
Rodada
O Paraná, como sempre, abrirá os trabalhos do futebol paranaense visitando o Bahia, logo mais à noite, pela Série B. O que dizer do Paraná? Ou, por outra: O que esperar do Paraná? Sinceramente, a má exibição e os pontos perdidos para o Boa Esporte na Vila Capanema deixaram-me, como diria o Capitão Hidalgo, sem argumento para animar o torcedor tricolor.
Amanhã, a dupla Atletiba se apresenta entre o começo e o fim da noite. O Coritiba, que não jogou bem contra o time reserva da Ponte Preta, mas conseguiu vencer pela Copa do Brasil, sabe que será cobrado no confronto com o Avaí. Depois da perda do Estadual e dos tropeços iniciais na Série A, a torcida coxa-branca indica tolerância zero com o time. O treinador Marquinhos Santos sentiu a pressão das arquibancadas no jogo de quarta feira e protestou contra a impaciência dos torcedores.
Sem Walter, estupidamente expulso na consagradora vitória sobre o Galo, o Atlético tentará encontrar o caminho do gol com Cléo e Dellatorre frente ao fraco Joinville. Tipo do jogo que, mesmo fora de casa, em condições normais daria para o Furacão acreditar na conquista dos três pontos. Mas, diante das atuais circunstâncias, tudo pode acontecer.
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