Na tarde gélida de Vila Capanema, o Atlético Mineiro surpreendeu com uma atuação de boa técnica, dominando o Paraná e impondo o placar de 3 a 1.

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Na etapa inicial, o time de Gílson Kleina repetiu o comportamento do jogo anterior, cedendo espaço e não conseguindo se impor na meia-cancha. A propósito, como faz falta Dinélson! Já era tempo de a diretoria do Paraná ter providenciado a contratação de um substituto à altura.

Danilinho fez o primeiro gol e desperdiçou a chance do segundo, logo no começo do tempo complementar, quando o Tricolor reagiu, mesmo sem muita técnica e mais pela determinação de seus jogadores. O empate veio em lance de rara habilidade de Vinícius Pacheco, com a inestimável colaboração do goleiro mineiro que se encontrava adiantado.

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Com o empate, esperava-se que o Paraná decidisse a partida a seu favor, porém ocorreu exatamente o contrário em falha da zaga que permitiu Marcos, livre de marcação, desempatar de cabeça e ainda deu tempo para um esquisito terceiro gol em lance infeliz de Flávio e Daniel Marques.

Com a derrota, o Paraná desabou na classificação.

Batalha campal

O Atlético, que luta com dificuldades diante da limitação técnica de seu elenco, encontrou obstáculos maiores para não sair derrotado do Olímpico.

Considerada uma das equipes mais violentas do país – os cariocas ironizam chamando de "aquela equipe uruguaia de Porto Alegre" –, o Grêmio usou e abusou de diversos artifícios para parar o time atleticano, tudo com a conivência do árbitro catarinense Paulo Henrique de Godoy Bezerra.

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Alex Mineiro saiu logo no começo, atingido violentamente no rosto e, ainda no primeiro tempo, Evandro levou uma cotovelada e perdeu quatro dentes. Nenhum jogador do time gaúcho foi expulso, apenas o desavisado Claiton, que jogou pouco e recebeu o cartão vermelho.

Tecnicamente a partida foi medíocre e o empate em 1 a 1 acabou sendo bom para o Furacão, que lutou com bravura diante de um adversário mais forte.

Coxa inconstante

Está ficando difícil entender a proposta de jogo do técnico René Simões fora de casa. Sábado, o time coxa-branca entrou muito retraído, excessivamente defensivo e, conseqüentemente, sem força ofensiva. O frágil Vitória aproveitou-se da situação, tomou conta da meia-cancha sob a batuta de velho conhecido da torcida coritibana, Jackson, e tratou de abrir a contagem.

Na etapa final, o Coxa voltou mais animado, com Keirrison em campo e logo ele empatou. Mas faltou determinação ao time que se mostrou inconstante em seus procedimentos, tanto defensivo quanto ofensivo. Ou, por outra, desapareceu no ataque e cometeu diversas falhas na zaga, inclusive com uma saída em falso do goleiro Edson Bastos no segundo gol do Vitória.

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