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Enquanto todos os técnicos se prepararam com consciência profissional para a Copa, parece que Parreira não percebeu a relevância do cargo que já havia ocupado e entrou no ritmo sonolento de Zagallo e dos principais medalhões da seleção brasileira.

Todos riquíssimos, cheios de glórias mil e mais preocupados com seus recordes pessoais, treinaram, preguiçosamente, em Weggis, enfrentaram galinhas-mortas nos amistosos e continuaram surfando na própria fama durante a Copa. Deu no que deu: atuações medíocres, equívocos grosseiros e falta de autoridade do treinador.

De auto-intitulado "gestor de talentos", Parreira apresentou-se como técnico incompetente para formar um time dentre tantos talentos individuais. Foi o maior desperdício de matéria-prima da história com o naufrágio anunciado desde o primeiro jogo.

Terceiro lugar

Alemanha e Portugal disputam o terceiro lugar, uma posição menor para os sonhos alemães e um prêmio de consolação à superação portuguesa.

Ambos disputaram o mundial desprovido de jogadores que pudessem desequilibrar as coisas, como aconteceu, por exemplo, com a França, de Zidane.

A Itália foi a única que se apresentou de forma coesa, entrosada, bem condicionada e com grande aplicação, daí a sua classificação e, até mesmo, um leve favoritismo para final de gala desta Copa pobre em técnica, vazia em talentos e econômica em gols.

Aliás, o futebol precisa mudar, urgentemente, pois está se tornando um esporte chato, lento, com minguadas jogadas interessantes e, sobretudo, poucos gols. Virou puro negócio, através do qual muitos faturam horrores e oferecem pouco aos milhões de torcedores e telespectadores em todo o mundo.

Se o sujeito não estiver torcendo por um time em campo dificilmente consegue ficar assistindo a partida até o final.

Voltando ao jogo de hoje, pelo nível técnico dos jogadores colocados à sua disposição até que Klinsmann levou a Alemanha longe demais. Formou uma equipe competitiva, bastante esforçada e empurrada pela torcida até onde foi possível.

Portugal, por sua vez, não teria chegado onde chegou não fosse o competente trabalho de Felipão que não só ofereceu consistentes contornos ao time como motivou, além dos jogadores, o próprio país.

Os portugueses aprenderam a torcer pela seleção, a cantar o hino e até mesmo aquelas doceiras e cozinheiras maravilhosas já sabem o que significa impedimento.

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