Sem repetir a boa atuação de São Januário, o Atlético encontrou grandes dificuldades para não enroscar no Sport, ontem, debaixo de chuva.
Foi uma partida tecnicamente fraca, na qual a equipe pernambucana mostrou-se mais compacta, com maior consciência tática de jogo e pressionando constantemente o goleiro Vinicius, que praticou grandes defesas.
O Atlético, ao contrário, mostrou fraca produção na meia-cancha e praticamente nenhuma presença ofensiva.
Nem mesmo as alterações promovidas por Geninho conseguiram mudar o panorama do jogo, que se encaminhava para o empate quando Rafael Moura acertou uma cabeçada perfeita, aproveitando o escanteio cobrado por Netinho.
Esse Rafael Moura vai acabar entrando para a história do Furacão, sabe Deus por quais caminhos, e o seu gol foi alentador para a torcida, que depois de sofrer bastante saiu da Arena feliz com a vitória.
Façanha
Depois das últimas apresentações ruins, inclusive na sofrida vitória sobre o Atlético Mineiro, o Coritiba conseguiu a façanha de perder para o Ipatinga.
Mas, para isso, o Coxa percorreu longo caminho, destacando-se a péssima atuação na goleada para o Flamengo.
É a falta de comprometimento a que tenho me referindo ultimamente. Em parte por culpa das distorções da Lei Pelé, em parte por culpa das mazelas dos dirigentes que não sabem tratar os jogadores na estrita dimensão do profissionalismo. Eles insistem em ser paternalistas, diminuindo a responsabilidade dos atletas.
Mal acostumados pela proteção dos empresários e dos próprios cartolas e paparicados por uma mídia sensacionalista, os jogadores brasileiros estão cada vez mais relaxados no desempenho de suas funções. Basta observar os problemas de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Adriano e outras estrelas milionárias que insistem em colocar em risco a forma física por uma balada.
No caso coxa-branca, o que existe mesmo é falta de empenho dos jogadores, que acreditavam na classificação para a Libertadores e, com o sonho desfeito, desconcentraram-se e não estão jogando nada.
Isso tem levado o técnico Junior a altos teores de irritabilidade. E não é para menos, pois ele é um profissional que leva a carreira a sério.
Gracinha
Não foi diferente com o Paraná, que vinha realizando boa apresentação frente ao Corinthians e, com muito esforço, chegou ao empate. Daí o jogador Ricardinho resolveu fazer uma gracinha mais apropriada àquelas peladas com um barril de chope à beira do gramado e acabou expulso de campo.
O time perdeu e o técnico Comelli atribuiu à expulsão de Ricardinho o motivo da derrota. Se bem que, em termos estratégicos, o técnico pouco fez para minorar as dificuldades da equipe com um homem a menos.
O Corinthians encontrou o caminho da vitória nos erros do Paraná.
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