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O Atlético foi perfeito nos primeiros vinte minutos e engoliu o Náutico fazendo 2 a 0 com facilidade – com destaque para a jogada inteligente no belo gol da revelação Léo –, mas acomodou-se, permitiu que o adversário diminuísse o placar e tentou segurar o resultado até a marcação do terceiro gol.

Os substitutos dos ausentes Manoel, Pedro Botelho e Paulo Baier não decepcionaram, mantendo a força coletiva rubro-negra.

O técnico Vagner Mancini captou bem os acontecimentos e cobrou mais atenção dos jogadores. Afinal, pela superioridade técnica e, sobretudo, pela vantagem física que vem demonstrando, o Furacão poderia ter goleado do mesmo jeito, só que de maneira mais consistente ao longo da partida e sem a latente preocupação de sofrer o empate, como aconteceu.

Posso considerar como uma goleada pedagógica, pois além dos pontos somados, da disparada de Éderson na artilharia e do triunfo consagrador fora de casa, sobraram valiosas lições para os próximos desafios no campeonato e na Copa do Brasil.

Empate sem graça

O Coritiba, descaracterizado pelos desfalques, e o superestimado Internacional realizaram uma partida pobre, sem graça e sem gols.

Robinho e Deivid, que formam a santíssima trindade coxa-branca com Alex, fizeram falta ao mesmo tempo em que o craque retornou distante do seu melhor condicionamento físico e técnico, e a meia-cancha com William, Junior Urso e Lincoln simplesmente não funcionou.

O Internacional, que há um bom tempo não consegue vencer no campeonato, esta recheado de medalhões, como D´Alessandro, Fórlan e outros menos rodados, mas definitivamente não funciona como conjunto. A maior dificuldade encontrada pelo técnico Dunga é conseguir dar liga entre os jogadores para promover os casamentos certos para cada setor do time. O goleiro Vanderlei não foi incomodado pela apática equipe gaúcha e o Coxa, por seu lado, teve uma oportunidade de gol bisonhamente perdida por Bill, que se enroscou nas próprias pernas, e uma cabeçada do zagueiro Chico que acertou o travessão.

Goleada natural

O Paraná goleou o Guaratinguetá com naturalidade, mesmo não contando com titulares ilustres como Lúcio Flávio, Ricardo Conceição e Reinaldo. Indicativo de que o elenco atende bem as necessidades do treinador Dado Cavalcanti, com realce ao meio de campo onde brilharam Edson, Cambará e Fernando Gabriel.

Nem mesmo o segundo gol, marcado por Kayke com a ajuda do braço, tirou o brilho da contundente vitória tricolor.

Foi uma apresentação linear, durante a qual jamais a superioridade tática e técnica do Paraná foi colocada em xeque pelo esforçado adversário, agora dirigido por Toninho Cecílio, que voltou à Vila Capanema para sofrer uma derrota.

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