O movimento iniciado pelos doze principais times do país apenas indica a tentativa de reedição da mal sucedida experiência com o chamado “Clube dos 13”, no final da década de 1980.
Projeto mal elaborado e tão infeliz que até hoje está em discussão a autenticidade do título de campeão entre Flamengo e Sport.
Para quem não recorda, deu-se o seguinte: eles se aproveitaram da fragilidade administrativa da CBF – comandada pela dupla Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Chedi – que resultou mais à frente na eleição do até então desconhecido no mundo futebolístico Ricardo Teixeira. Este apresentou como principal credencial o fato de ser genro do poderoso João Havelange, que reinava na Fifa.
O Flamengo venceu um grupo e o Sport outro, mas o clube carioca negou-se a decidir o título considerando-se acima do adversário. Sabor bem Brasil. Que continua vigorando nos meios políticos e esportivos.
Sorte do Brasil que a imprensa é livre e o Poder Judiciário é forte, senão os bolivarianos tinham virando isso aqui pelo lado do avesso. Alô Venezuela!
Na cartolagem que reina no futebol tudo é possível, afinal a direção da CBF encontra-se acuada e pronta para se agarrar na primeira tábua de salvação que aparecer.
O golpinho à vista, com a criação do “Clube dos 12”, pode ajudar o presidente Marco Polo del Nero, mas está muito distante de representar solução séria e inteligente para recuperar o futebol brasileiro.
Rodada
A Série B começa a mostrar os maiores candidatos ao acesso na vitrine principal: Vasco, Atlético-GO e Bahia. O Náutico, que está em quarto lugar, receberá o Paraná, sábado (11), no Recife.
O Londrina jogará com o Vila Nova-GO, equipe que se encontra abaixo na classificação e com poucas chances de reagir.
Na Série A, o Atlético irá ao Morumbi para jogar com o São Paulo. Como mostrou bom futebol contra Botafogo e Internacional, mas perdeu por falhas individuais tanto no ataque como na defesa, o Furacão carrega alguma possibilidade de êxito como visitante. O ataque atleticano precisa voltar a funcionar.
O Coritiba tem mostrado desconcentração nos minutos finais de partidas importantes, com destaque a derrota para o Corinthians que aconteceu nos acréscimos.
Pachequinho deve ter exercitado os neurônios durante a semana para corrigir posicionamentos e funções de cada jogador.
Porém, na cabeça do torcedor coxa-branca é impensável novo tropeço diante do Sport, time que também se encontra na bacia das almas penadas.
Frente a um concorrente do mesmo nível técnico será fundamental tirar proveito do fato de jogar em casa para tentar sair do sufoco o quanto antes.
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