Certo mendigo viu passar a carruagem de um grande rei, que desceu até ele e lhe pediu uma esmola.

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O mendigo surpreso abriu a sacola e colocou três grãos de trigo na mão do rei, que partiu no mesmo instante. Mais tarde, abrindo a sacola, descobriu o mendigo três grãos de ouro em lugar dos que dera ao rei. Então se arrependeu de não ter sido mais generoso.

Quando a bondade extrapola dá para desconfiar.

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Conta-se que o Príncipe de Metternich, diplomata e estadista do Império Austríaco no século 19, se cuidava muito de aceitar presentes que pudessem entender-se como um suborno.

Certa feita, o banqueiro Salomon Mayer Rothschield quis agradar a filha do influente político – Maria Leopoldina – com um colar de pérolas que custava uma pequena fortuna. O pai mandou de volta o regalo de imediato.

O banqueiro, então, idealizou um astuto estratagema: mandou fazer uma boneca no tamanho real da menina, vestiu-a luxosamente e colocou o colar de pérolas na garganta.

O Príncipe de Metternich não pôde recusar, afinal, presentearam sua filha, ainda uma criança, com uma linda boneca.

A Copa do Mundo, que já foi banalizada ao ser aumentada para 32 seleções, reduzirá drasticamente o seu encanto técnico com a pretendida ampliação para 48 seleções.

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Os cartolas não se importam com a qualidade do espetáculo ou com o nível técnico dos participantes do maior evento futebolístico do planeta.

Eles só têm olhos para a politicagem que lhes permite permanecer durante décadas no poder, fazendo gato e sapato do futebol para benefício próprio ou de grupos.

Mantendo-se no poder e faturando bilhões de quatro em quatro anos a sedução exercida pela Fifa não tem limite.

Os alvos do suborno moral que está em vias de ser praticado pelos dirigentes da entidade mundial são Ásia; África; Américas do Norte, Central e do Sul e a Europa que ganhariam mais vagas fixas.

Ou seja, praticamente toda a cartolagem do futebol ficará devendo favores a Gianni Infantino, atual presidente da Fifa e incentivador do inchaço da Copa do Mundo.

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Em nome da tão maltratada democracia, a política vulgarizará o Mundial de seleções transformando-o em autêntico festival de mediocridade técnica.

E todos viverão felizes com os grãos de ouro na sacola...

Rodada

Atlético e Paraná fazem o principal jogo das quartas de final do Estadual. Como o clássico será disputado na Arena da Baixada e a torcida atleticana está cobrando uma reação do time, significa novo teste à jovem equipe do Paraná. O Coritiba surge favorito frente ao Cascavel, assim como o Cianorte diante do Prudentópolis e o Londrina perante o J. Malucelli.