Sem Maradona, mas com a deslumbrante atriz sul-africana Charlize Theron, realizou-se o sorteio da Copa do Mundo com pompa e circunstância. Tirante do exótico corte de cabelo do inglês David Beckham, o resto funcionou na mais perfeita ordem.
Para quem sonha em conquistar o hexacampeonato mundial o grupo sorteado para o Brasil pode ser considerado fácil.
Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal não devem assustar, se bem que em qualquer tipo de disputa o importante é chegar bem condicionado, motivado e respeitando todos os adversários.
Sempre que desembarcou assim a seleção brasileira saiu-se bem e trouxe a taça, mas quando chegou se achando, rebolando e desconcentrada acabou perdendo. Nem mesmo um elenco estelar é garantia de sucesso.
Desta feita, o técnico Dunga transformou-se no grande avalista da reabilitação brasileira, pois redirecionou os objetivos da seleção após o retumbante fracasso na Copa da Alemanha, escolheu jogadores que vestiram a camisa canarinho com vontade e ofereceu padrão de jogo ao time que, ultimamente, tem se apresentado com aplicação e futebol convincente.
Além das honras da conquista e da história escrita, o prêmio oferecido pela Fifa é fabuloso.
Despedida
Salvo na penúltima rodada, o Atlético tentará fazer uma despedida honrosa fora de casa. A vitória sobre o Barueri significará ficar na frente do rival Coritiba na classificação e garantirá uma vaga na Copa Sul-Americana. Mas, para vencer amanhã, o Furacão terá de fazer algo que tem sido difícil ultimamente: ganhar fora da Arena da Baixada.
Para isso, o técnico Antônio Lopes será obrigado a motivar o time, que está desfalcado de Paulo Baier, para superar as limitações quando joga longe da torcida. Mas não custa lembrar que a partida será em campo neutro.
Última cartada
O Coritiba dará a ultima cartada para permanecer na elite do futebol brasileiro exatamente frente ao time que vem jogando melhor no momento, o Fluminense. O duelo promete muitas emoções, pois se o Fluminense vem apresentando admirável desempenho, o Coritiba mantém excelente média dentro do Alto da Glória, onde só perdeu quando se descuidou.
Para ganhar, a comissão-técnica do Coxa tem sensibilizado os jogadores com a lembrança de triunfos épicos nos instantes finais de jogos com o Palmeiras e os dois Atléticos. Isso representa excelente combustível motivacional, mas também embute as dificuldades táticas e técnicas encontradas pela equipe ao só conquistar os triunfos nos instantes finais ou mesmo nos acréscimos.
No outro jogo que interessa na luta contra o rebaixamento Botafogo e Palmeiras , se cair com o Botafogo o técnico Estevam Soares fechará o terceiro descenso, pois já amargou esta situação no comando do Gama e da Portuguesa.
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