Muitos torcedores do Sportivo Luqueño tentam criar um clima pesado para o jogo desta noite pela Copa Sul-Americana. Da reclamação do gol que deu a vitória ao Atlético na primeira partida até ofensas racistas – o velho slogan “los macaquitos” – instalando-se pequena guerra paraguaia em Luque.
Ouvi isso em todos os países do continente e em nenhuma ocasião os jogadores brasileiros deixaram de jogar com arte e bravura. Pena que o Atlético tenha perdido a consistência adquirida no turno do Brasileiro e passe por uma fase de instabilidade técnica. Mas, mesmo assim, se jogar com personalidade e determinação reúne condições de seguir adiante no torneio.
Alerta vermelho
A diretoria do Coritiba redobrou a atenção na segurança do estádio Couto Pereira. A amarga experiência de 2009, na última queda do time para a Série B, custou muito caro ao clube e uma repetição dos fatos seria absolutamente desastrosa. Todos sabem do doloroso sofrimento vivido pelo torcedor coxa-branca, mas o lamentável episódio da tentativa de invasão ao vestiário não pode se repetir.
Futebol ainda é apenas um esporte e uma opção de lazer, não uma questão de vida ou morte. Ney Franco e os jogadores que tratem de melhorar o rendimento técnico, especialmente nas partidas dentro do Alto da Glória.
Zico fora
Decepcionado com a falta de apoio da CBF – aquela entidade cujo presidente se chama Marco Polo e tem medo de viajar –, o ex-jogador Zico desistiu de concorrer na eleição de presidente da Fifa. Como se observa intensa movimentação nos bastidores reforçando os interesses políticos dos blocos continentais, muita água ainda vai rolar nos rios da Suíça. Com a desmoralização de Michel Platini, surge como forte candidato o secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino. Os próximos capítulos prometem novas emoções.
Primeira Liga
Apesar do nariz torcido dos paulistas, muito ligados ao presidente da CBF que reinou durante anos no futebol de São Paulo, a Primeira Liga seguirá em frente. Os clubes paulistas recebem da televisão, proporcionalmente, mais pelo campeonato estadual do que pelas competições nacionais, daí o fortalecimento do Paulistão.
Como gaúchos, catarinenses, paranaenses, mineiros e cariocas estão com os seus torneios domésticos esvaziados, partiram para a criação da Primeira Liga. Vai diminuir o período de pré-temporada é verdade, mas se o movimento não sair logo do papel, jamais os clubes conseguirão sobrepujar a CBF e as federações. Vale o sacrifício até a criação de um calendário nacional verdadeiramente racional e rentável.
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