O que corre por grande parte deste país repleto de problemas e escândalos políticos de toda sorte é o comportamento dissimulado da maioria dos personagens.
A população está chocada com a atitude hipócrita de boa parte dos agentes públicos e de diversos detentores de mandatos políticos que se envolveram na corrupção.
As quadrilhas quase reduziram ao pó uma empresa com a envergadura da Petrobras, entre outras estatais e órgãos administrativos, que sofreram abalos irreversíveis.
O futebol brasileiro, em profunda crise técnica que se reflete nos últimos resultados da seleção, também anda doente no setor de arbitragem, com uma geração de apitadores exibicionista e tecnicamente despreparada.
Foi patético o show do apitador paranaense Heber Roberto Lopes na final da Copa América, nos Estados Unidos. Atuação histriônica que atrapalhou o jogo entre Chile e Argentina.
E o futebol acabou embarcando no tribunal irrecorrível em que se transformaram as redes sociais com apressados julgamentos sobre fatos e pessoas. A última vítima foi o jogador Getterson, que se destacou no campeonato estadual defendendo o J.Malucelli. Ele marcou 5 gols pelo Jotinha, teve atuações destacadas e chamou a atenção dos olheiros do São Paulo.
Acabou contratado por empréstimo e aos 25 anos viu surgir a melhor oportunidade de sua sofrida carreira esportiva. Apresentou-se no Morumbi, assinou contrato, pousou para fotos e antes de calçar as chuteiras para o primeiro treino foi surpreendido pela internet.
Num comentário antigo em rede social, entre a segunda infância e a adolescência, Getterson declarou-se corintiano de coração e brincou com os torcedores “bambi”, referência jocosa ao São Paulo da mesma forma que os palmeirenses são chamados de “porco” e os corintianos de “gambá”. O negócio foi desfeito e Getterson perdeu o contrato.
Mas a hipocrisia que invadiu até o futebol, como dizem, é uma homenagem do vício a virtude.
*****
EFABULATIVO: Neném Prancha foi um pensador popular ligado ao Botafogo nos tempos românticos do futebol. Algumas máximas de sua autoria: Jogador bom é que nem sorveteria: tem várias qualidades; Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado; Bola tem que ser rasteira, porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama; Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária seria campeão invicto; Pênalti é uma coisa tão fácil que até o presidente do clube pode bater; Bola não respira, nem cansa. Além disso, é redonda. É ela, portanto, que deve correr mais em campo; Essa coisa de “full time” pode ser boa para time bom. Time ruim, quanto mais treina, pior fica.
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
“Embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango”, diz ministro da Agricultura
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios
Janaína Paschoal cobra íntegra do relatório da PF sobre suposta trama golpista