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Coritiba e Paraná jogam como favoritos para as finais do campeonato. Basta empatar para chegar a mais uma decisão do título.

A expectativa do Paraná é maior, pois sem título estadual há nove anos a torcida não vê a hora de festejar novamente. A maioria anda com saudade do tempo do pentacampeonato quando se falava que o clube devia comprar um carro de bombeiros para os desfiles comemorativos.

As coisas mudaram, o Paraná diminuiu de tamanho como a grande maioria dos clubes sociais do país, e o time passou mais tempo lutando contra o rebaixamento do que na busca de títulos.

Desde o Brasileiro passado, entretanto, o presidente Miranda e o diretor José Domingos conseguiram equilibrar as coisas, dando melhores condições de trabalho ao treinador e, conseqüentemente, mantendo a base da equipe. O resultado está aí: Barbieri desenvolveu o seu planejamento com um elenco limitado, mas brioso e com apreciáveis recursos técnicos.

O Rio Branco é um adversário que merece respeito, mas se não ganhou na Estradinha, dificilmente conseguirá virar o jogo no Pinheirão.

A moda de Estevam

Humildade, simplicidade e determinação são os ingredientes que o técnico Estevam está usando para tentar recuperar o time do Coritiba. Não conseguiu na Copa do Brasil, mas pelo menos quebrou o serviço da Adap no primeiro jogo e, logo mais, em Campo Mourão vai jogar para manter a diferença. O Coxa conta com duas vantagens nada desprezíveis: joga pelo empate e a Adap estará sem cinco titulares. Se o time chegar a decisão do campeonato a torcida coxa-branca deve festejar, pois a maioria apostava que o finalista dessa chave seria o Atlético, derrotado pela empáfia.

Alô, Givanildo

Como gosto de fazer, vou dar um alô ao Givanildo antes que ele comece a sentir o cheiro da brilhantina com a Arena cheia.

Antes de mais nada é bom ele saber que se trata do nono técnico a comandar o time atleticano nos últimos 15 meses. O Furacão tem sofrido de abalo emocional fora de campo e desequilíbrio tático-técnico dentro.

Tensão nas relações com a imprensa, nas relações com o principal jogador do elenco e a quantidade de jogadores que entram e saem do clube são alguns dos motivos que intranqüilizam a equipe.

O rodízio de goleiros foi determinante para a insegurança de Tiago Cardoso e Cléber, ambos tecnicamente inferiores ao irregular Diego. Portanto, Givanildo, você que é um técnico experiente e respeitado, saiba que não conta com um grande goleiro, tem carência nas laterais, o miolo da zaga é confuso, a meia-cancha está fora de ritmo e o ataque não marca gols. Boa sorte.

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