Dunga e Maradona, os grandes derrotados da Copa, passaram a maior parte do tempo impondo os seus critérios, tentando mostrar que sabiam armar uma equipe.

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Cada seleção, ao estilo do técnico, pagou caro: a brasileira por não contar com melhores jogadores e ter sido contaminada pelo descontrole emocional de Dunga; a argentina por ter acreditado que sem esquema tático e apenas confiando na arte de Messi poderia chegar ao título.

Quando necessitaram dos treinadores, Brasil e Argentina caíram na realidade.

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Os furos na defesa e na meia-cancha argentina permitiram que os rápidos e habilidosos jogadores alemães passeassem em campo, aplicando uma go­­leada.

Depois de um primeiro tempo admirável, causou pasmo o fato de a seleção brasileira ter desmoronado quando tomou o gol de empate na falha do goleiro Júlio César. Depois, o temperamental Felipe Melo se encarregou do resto, sobrando para Kaká o baixo rendimento que assinalou sua passagem pelo Mundial, além da falta de liderança. Como fez falta naquele momento do gol de empate um líder da linhagem de Didi, Gerson e outras raridades que ajudaram a construir a grandeza do futebol brasileiro.

Os ídolos e os considerados craques são apenas produtos da mídia. Tanto que Rooney, Kaká, Cristiano Ronaldo, Drog­­ba e Messi fracassaram.

Os verdadeiros craques dos últimos tempos foram Mara­­dona, Mathäus, Romário, Ro­­naldo, Ronaldinho, Rivaldo e Zidane.

Semifinais

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Na hora da verdade, os europeus mostraram superioridade na inteligência de jogo sobre os sul-americanos, daí a presença de três dos seus representantes nas semifinais.

Apenas o esforçado Uruguai fará as honras do nosso lado diante da bem armada Ho­­landa.

O grande confronto das semifinais será entre Alema­­nha e Espanha, repetindo a final da última Eurocopa.

Os alemães – sob o comando firme do até então desconhecido Joachim Löw, auxiliar de Klinsmann em 2006, que mostrou ser o cérebro por trás do time – tentarão revidar a derrota sofrida para os espanhóis.