O primeiro tempo foi do Cruzeiro, que teve liberdade para jogar e poderia ter feito escore mais sólido. O segundo tempo foi do Paraná, que corrigiu a marcação, adiantou Beto e cresceu com a entrada do hábil Batista. Foi uma partida bem disputada e a igualdade no marcador fez justiça.
O Cruzeiro mostrou-se veloz, com alas eficientes, meia-cancha ajustada e Marcelo Moreno um atacante de porte, porém com Alecsandro em jornada discreta.
O Paraná ofereceu muito espaço na etapa inicial e Lori acertou o time com maior presença ofensiva.
No lance do gol de empate do Paraná, o árbitro errou duplamente: não apitou o pênalti em Everton, que foi empurrado e apitou a falta em Beto, que se jogou.
Desperdício
Ao contrário daqueles tempos em que o Atlético contava com goleadores como Oséas, Paulo Rink, Tuta, Lucas, Warley; pouco adiante com Kléber e Alex Mineiro como titulares e Ilan e Adauto na reserva, ou mesmo, ultimamente, Washington, Dênis Marques, Aloísio, Dagoberto, Lima, Marcos Aurélio e Finazzi, o time está capenga.
Desarrumado na defesa, com alas tecnicamente sofríveis, meio-de-campo irregular e ataque inofensivo, o Atlético é uma pálida lembrança do passado.
Por isso, esvaziou-se a Arena da Baixada, o torcedor reluta em voltar mesmo com a queda do preço do ingresso porque anda cansado de sofrer com o baixo nível técnico da equipe, o clube não consegue vencer e os títulos rarearam. Uma pena. Um desperdício, diria melhor, tendo em vista a estrutura que essa diretoria montou com as opções do estádio Joaquim Américo e as condições excepcionais do CT do Caju.
Anda faltando sensibilidade humana e faro futebolístico para recolocar o Furacão na rota da alegria.
Essa fase negativa está ligada à reposição malfeita de peças, pois os substitutos apresentam-se bem abaixo daqueles que vinham jogando. Curiosamente o Atlético acaba vendo algumas de suas revelações nos principais candidatos ao título, tais como Kléber e Marcos Aurélio que barbarizam no Santos, ou Aloísio e Dagoberto que estão em alta no São Paulo.
Esses fatores também contribuem para o baixo astral da torcida rubro-negra que, mesmo assim, confia em um milagre, logo mais, na Vila Belmiro.
Alerta geral
Após os gols sofridos em Jundiaí e o empate do Gama no apagar das luzes do Alto da Glória reacenderam o sinal de alerta geral no Coritiba.
E são os próprios jogadores de frente que reclamam do posicionamento dos zagueiros e da imaturidade demonstrada nas bolas aéreas. Estes, por sua vez, retribuem alegando que a moçada do ataque anda perdendo muitas oportunidades de gol.
Hora mais do que conveniente para a intervenção do técnico René Simões, que deseja a reabilitação, a qualquer preço, contra o Ituano.
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