Com o centenário do Coritiba, surgem muitas imagens. Lembro-me de alguns jogos que assisti, no último ano do mestre Fedato, um zagueiro perfeito; da classe de Bequinha ao matar a bola no peito e sair jogando; da raça de Carazzai, Ivo, Nico, Oberdan e Dreyer, alguns dos mais valentes defensores do Coxa através dos tempos; das defesas de Hamílton, Célio, Joel Mendes, Jairo, Manga e Rafael; dos cortes secos e dribles cirúrgicos de Krüger; dos passes milimétricos de Almir, Leocádio e Alex; dos toques mágicos de Cláudio, Aladim e Dirceu; da liderança de Hidalgo e Pedro Rocha; das jogadas mirabolantes de Miltinho, Ronald, Zé Roberto, Lela e Tostão; dos gols de Duílio, Wálter, Tião Abatiá, Eli, Luís Freire, Freitas, Índio, Chicão, Magrão e Keirrison.
Mas a imagem que fechou os 100 anos do grande clube foi a do gol olímpico de Marcelinho Paraíba. Não só pela perfeição do chute, mas pelo fato de o goleiro ser o categorizado Rogério Ceni, que tentou pegar, mesmo sem a caracterização de cercar o frango, e conformou-se, abatido, com a bola no fundo das redes.
Foram esses e muitos outros personagens e suas jogadas maravilhosas que forjaram a rica história coxa-branca.
Ou será que teremos alguma coisa extraordinária, amanhã, na partida com o Barueri? Quem sabe? A página centenária estará aberta até o apito final do árbitro.
Medo de casa
O time do Atlético necessita superar a síndrome de jogar em casa. O medo de errar e o receio de decepcionar a frenética torcida da Arena da Baixada tem inibido os jogadores e, inconscientemente, conduzido o experiente Antônio Lopes a medidas cautelares.
Jogando fora, sem medo do erro e livre da preocupação de receber vaias pela tentativa da jogada frustrada, o time tem se mostrado mais solto, leve e, consequentemente, muito mais eficiente.
Os últimos jogos deixaram isso bem claro: duas apresentações espetaculares em São Paulo e três apresentações decepcionantes na Arena da Baixada.
Pelo retrospecto, o comportamento deverá ser satisfatório no Beira-Rio.
Vila em transe
Paraná e Atlético-GO enfrentam-se esta noite e, outra vez, a Vila Capanema estará em transe.
Tudo porque a equipe tricolor não consegue mostrar bom futebol quando atua diante de sua torcida, cada vez mais ansiosa com as mudanças políticas que estão por vir.
Sábia, a galera paranista jogou a toalha nesta temporada e está de olho nas transformações que se prenunciam no comando do clube.
A todo momento encontro torcedores do Paraná que, ao contrário do que vinha ocorrendo, não perguntam mais a minha opinião sobre o time ou a campanha, mas sobre o futuro. O que é que vai acontecer?
Os mandarins voltarão e com eles os bons tempos?
A situação é difícil, mas alguma coisa melhor acontecerá.
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