Enquanto os grandes times da capital estão caindo aos pedaços neste início de temporada, o futebol do interior aproveita a fase e comanda o campeonato.
Méritos ao trabalho desenvolvido pela maioria dos clubes que, apesar do calendário restrito e dos poucos recursos financeiros disponíveis, conseguem apresentar equipes entrosadas e em condições de manter o Rio Branco e a Adap na liderança de seus respectivos grupos.
Ambos desenvolvem trabalho altamente profissional, tanto que Campo Mourão passou a ser referência na região e Paranaguá, pelo quarto ano consecutivo, vê o Rio Branco armar times competitivos.
Como tenho uma quedinha por Paranaguá, torço para que o tradicional Rio Branco cresça cada vez mais e possa realizar o sonho da conquista do seu primeiro título de campeão paranaense.
Os dramas de cada um
Na trinca da capital, aquele que mostra sinais mais visíveis de desequilíbrio técnico é o Coritiba, pois além de estar perdendo, não consegue evoluir com a sua nova formação. Acredito que ainda seja cedo para realizar um juízo de valor do novo elenco coxa-branca. Entretanto, como preparatório para as competições nacionais, o atual campeonato tem sido doloroso.
O curioso é que a cada novo resultado negativo a diretoria anuncia a contratação de novos jogadores que, pressupostamente, deveriam reforçar o time. Desse jeito a prateleira acaba ficando cheia e o time, batendo cabeça em campo.
O Paraná, mesmo aos trancos e barrancos, tem conseguido mostrar um pouquinho de conjunto e alguns jogadores até que se sobressaem. No geral, contudo, o técnico Barbieri tem encontrado muitas dificuldades para devolver a força ofensiva adquirida na temporada passada.
O anuncio da saída de Adriano provocou o efeito de autêntica ducha de água fria sobre a torcida atleticana.
Frustrada com as perdas de Marcão, Finazzi e Aloísio, a torcida recuperou o humor ao assistir a exibição de gala de Adriano e Ferreira com Rodrigão e Dênis Marques no ataque. Mas parece ter sido um doce sonho de verão, já que o time voltou a jogar mal e perdeu.
Mais grave é a defesa ter sofrido oito gols em apenas cinco rodadas, sem esquecer de que Mathäus está chegando e se o time não estiver pronto, o alemão pode quebrar a cara. Ele não está apenas mudando de clube, de cidade ou de país, ele está mudando de continente. E um continente com outra cultura e com outras propostas de vida.
Para fazer sucesso no Brasil, o ex-craque que ainda não se firmou como treinador terá de receber uma equipe forte, entrosada e pronta para conquistar as vitórias que a imprensa mundial espera registrar.
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