Desta vez os atleticanos protestam com causa real contra a arbitragem do senhor Flávio Rodrigues de Souza. O apitador demonstrou insegurança e clara miopia em lances capitais, começando pelo escanteio que marcou a favor do Galo quando quem cabeceou para a linha de fundo foi um jogador da equipe mineira.
Claro que não se justifica a reação exacerbada do técnico Paulo Autuori, que além de reclamar encarou o quarto árbitro e acabou expulso de campo. Mas é a pilha que está pegando, sobretudo depois que Nikão chutou e a bola bateu no braço do zagueiro e o apitador deixou passar. O lance em que foi assinalado o pênalti de Cleberson foi muito parecido, evidenciando a falta de critério do juiz do jogo.
Quanto à partida, foi tecnicamente excelente.
O Furacão jogou bem no primeiro tempo, abriu a contagem com André Lima bem colocado, mas sentiu o poder técnico do adversário. Todos sabem que o Atlético-MG é um dos principais candidatos ao título e mostrou força, especialmente na etapa final quando dominou amplamente.
Virada cruel
O Coritiba realizou uma apresentação consciente no primeiro tempo, tanto que abriu a contagem com o oportunista Kléber, aparando cruzamento de Leandro. Em seguida, poderia ter ampliado o escore se Leandro não finalizasse de maneira bisonha a assistência do Gladiador.
Depois, obviamente pressionado pela torcida na Vila Belmiro, o Santos foi para cima e chegou ao empate com Victor Bueno, de falta.
Cometendo falhas no meio de campo e com dificuldades na defesa, o Coxa cedeu espaço, mas só sofreu a virada cruel no último minuto, em jogada de Vitor Ferraz que encontrou Renato livre de marcação para a cabeçada definitiva.
O técnico Gilson Kleina, que recebeu apoio do elenco após a derrota, reclamou dos minutos complementares concedidos pelo árbitro.
Série B
O Londrina jogou melhor e merecia vencer a partida de sexta feira, em Itumbiara.
Desta vez o treinador Claudio Tencati escalou o atacante Keirrison desde o início e ele só foi substituído por desgaste físico. Bruno Batata entrou no seu lugar e o ataque londrinense continuou fustigando, porém o Goiás lutou bastante até alcançar o empate.
Na Vila Capanema um primeiro tempo arrastado, com muita violência em campo e pouco futebol. Na etapa complementar, o Bahia melhorou e passou a dominar as ações só não chegando à marcação do gol por causa das finalizações na trave e de pelo menos duas excelentes defesas do goleiro Marcos.
Nos contra-ataques o Paraná também teve suas chances que, entretanto, pararam nas mãos de Marcelo Lomba. O empate em casa não agradou a torcida tricolor.
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