O primeiro Atletiba do Campeonato Brasileiro será disputado na metade do ano, época em que todos os times deveriam estar, como se diz na gíria "na ponta dos cascos". Porém, não é isso o que se verifica com o time do Atlético que passou meses fazendo pré-temporada; amistosos sem resultados práticos; mais um título estadual perdido para o maior rival e, como foi previsto nesta coluna, a volta da luta contra o fantasma do rebaixamento.
O Coritiba, ao contrário, seguiu a cartilha conservadora contratando reforços pontuais, revelando novos valores, proporcionando chance efetiva a um treinador jovem e dando muitas alegrias ao torcedor pela conquista do tetracampeonato e a boa campanha que desenvolve.
Por essas circunstâncias, considero o clássico de logo mais um jogo de contrastes. Contraste, como se sabe, é a diferença entre coisas da mesma natureza. Atlético e Coritiba são clubes voltados para a atividade futebolística, mas as semelhanças acabam por aí. Eles são completamente diferentes tanto na filosofia quanto na forma de administração.
Enquanto o Coxa sempre se preocupou com a organização, com a formação de equipes competitivas, mesmo em períodos de crises políticas e financeiras, o Furacão nem sempre primou pela ordem doméstica tanto que durante anos foi chamado de "o clube das crises".
Crises que poderiam ser de ordem política, financeira, choque de vaidades de cartolas que se sentiam donos da cocada preta e vermelha ou crise técnica pela operação equivocada na contratação de técnicos e jogadores. Diferenças entre razão e emoção.
Daí o maior número de títulos conquistados pelo Coritiba e a sua arrancada patrimonial há mais de cinquenta anos. Mas, justiça seja feita ao atual presidente do Atlético, que liderou o movimento revolucionário que transformou o clube a partir de 1995, porém isso não lhe dá o direito de mexer com os sentimentos dos sofridos torcedores. O seu retorno ao poder atleticano parece ter liberado o gênio da garrafa com todos os ódios acumulados e tantos apetites a saciar. Os contrastes são marcantes para o clássico a começar pelo fato de o Coxa encontrar-se entre os primeiros e o Furacão figurar entre os últimos. Resultado das fórmulas diferenciadas de preparação, de planejamento e de pensar um time de futebol.
Marquinhos Santos ganhou a chance da sua vida profissional e está tentando extrair o máximo do elenco colocado à sua disposição. Conta com os retornos de Emerson, Botinelli e outros, mas especialmente tem a seu favor a definição tática e a categoria individual de Alex e Deivid.
Alberto Valentim será técnico por um jogo, enquanto Vagner Mancini nem estreou e sofre restrições por grande parte da torcida. Vamos com calma, afinal ele pode surpreender e melhorar o rendimento da equipe nos próximos jogos.
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