Paraná e Cruzeiro reúnem todas as condições para a realização de um verdadeiro jogo de gala, logo mais.
Pena que será disputado no gramado do Pinheirão, que apresenta deficiências, pois tecnicamente fazem parte do exclusivo grupo dos times que praticam bom futebol neste campeonato.
Em uma temporada na qual equipes com potencial de mexer com as torcidas estão rendendo menos, restaram poucas atrações.
O Cruzeiro é um clube altamente profissional, competitivo ao extremo e que sabe tirar proveito da excelência do magnífico centro de treinamentos que construiu.
Não passa um ano sem que alguns jogadores sejam revelados pelo Cruzeiro, mesmo que tenham sido garimpados em outros times. A novidade do momento é Wagner, um atacante de grande qualidade técnica, que impressiona pela mobilidade e facilidade com que chega à grande área para o arremate final.
O Cruzeiro honra as suas tradições, como melhor extrato da era Mineirão.
Como tive o privilégio de vê-lo em ação nos áureos tempos de Piazza, Zé Carlos, Natal, Dirceu Lopes e Tostão, não estranha que as gerações que se sucederam tenham apresentado tantos craques, como Nelinho, Palhinha, Joãozinho e, mais recentemente, Ronaldo, Fred e outros.
O Paraná, dentro da sua modéstia e determinação, promete fazer mais um bom jogo, pois a vitória pode significar muito para os seus sonhos de entrar na zona de classificação para a Copa Libertadores da América.
Dever de casa
Nesta partida com o Vila Nova, a única coisa que a torcida coxa-branca pede é que o time faça o dever de casa. Ou seja, vença.
É importante enfatizar a necessidade de ganhar pontos em casa porque nesta competição equilibrada e cheia de armadilhas está ficando cada vez mais difícil vencer como visitante.
Como andou tropeçando em alguns empates fora do cardápio, o Coritiba não pode se descuidar. Uma das características preocupantes do Coxa é alternar bons e maus momentos durante a mesma partida. Esse comportamento é perigoso e precisa ser corrigido.
Basta entrar em campo com espírito de luta, ocupar os espaços e não dar trégua ao rival, um time de tradição no futebol goiano.
EFABULATIVO: Um aforismo para aqueles que desprezam o dirigente amador no futebol "Jamais tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que a Arca de Noé foi construída por um amador, e o Titanic por um grupo de profissionais altamente qualificados".
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