Atuando com um jogador a menos desde os 15 minutos, o Atlético realizou jornada de superação, abriu a contagem e na única falha da zaga o Palmeiras empatou garantindo a classificação.
Sem Paulo Baier, mas com Alan Bahia e Netinho jogando bem, o Furacão conseguiu encarar o Palmeiras que, ao contrário da partida anterior, mostrou-se mais disposto e mais bem distribuído em campo. Foi um jogo de primeira com muitas situações de gol e excelentes intervenções dos goleiros. O jovem arqueiro atleticano defendeu o pênalti no lance em que Bruno Costa foi expulso e Alan Bahia fez o gol com paradinha em cima de Marcos.
O técnico Leandro Nieheus tentou melhorar o rendimento ofensivo, muito tímido no primeiro tempo com más atuações de Alex Mineiro e Javier Toledo, crescendo com Tartá, Marcelo e Bruno Mineiro. Os alas estiveram em bom nível, com o estreante Lisa mais contido e Márcio Azevedo mais fogoso. O Palmeiras, entretanto, mostrou maior estabilidade no controle das ações, pressionou insistentemente e fez por merecer o resultado de igualdade.
Em São Januário, mesmo jogando bem no segundo tempo e pressionando o Vasco na busca do gol da classificação, o Corinthians-PR foi derrotado e eliminado da Copa do Brasil. Mas deixou boa impressão, especialmente na parte tática e no condicionamento físico.
A escolha de Dunga
O técnico da seleção brasileira realizou trabalho competente e conquistou resultados que aplacaram a ira daqueles que o consideram autoritário, deselegante ou simplesmente antipático. É o jeito Dunga de ser.
Colhendo resultados satisfatórios, garantiu o cargo e adquiriu poderes para escolher quem bem entender para constituir a seleção que disputará a Copa. Vencedor, Dunga retornará glorificado e não precisará dar satisfação para ninguém.
Derrotado, Dunga estará em melhor situação se levar Ganso e Neymar, como deseja a maioria absoluta da crônica esportiva e da torcida. Será pior se deixar de convocá-los e não trouxer o título de campeão.
Depois de boas apresentações pela Inter de Milão, com destaque à marcação exercida sobre Messi na vitória frente ao Barcelona, Thiago Motta, que não é do grupo fechado da seleção, também merece atenção especial.
Como é experiente, Dunga deve estar rabiscando a lista com os 23 nomes para a exclusão de alguns, que cederiam espaço para os meninos que barbarizam no Santos.
Kléberson, pelo que vem jogando, dificilmente terá chance, mas em compensação Kaká também não vem jogando e os demais armadores andam rendendo bem menos do que se espera para jogadores da seleção brasileira. E até quando irá a paciência do selecionador nacional com o pesadão Adriano?
Sem esquecer de que pelas últimas atuações no Milan, Ronaldinho Gaúcho deixou de ser o toque de talento que a seleção brasileira necessita.
Briga de Pochmann e servidores arranha imagem do IBGE e amplia desgaste do governo
Babás, pedreiros, jardineiros sem visto: qual o perfil dos brasileiros deportados dos EUA
Crise dos deportados: Lula evita afronta a Trump; ouça o podcast
Serviço de Uber e 99 evidencia “gap” do transporte público em grandes metrópoles
Deixe sua opinião