Em uma seleção muito forte na marcação, mas com pouca criatividade na meia-cancha é natural que aumente a preocupação em torno da recuperação física do meia Kaká.

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Eleito em passado recente o melhor jogador do mundo, mas com baixo rendimento desde que trocou o Milan pelo Real Ma­­drid, Kaká é o atual maior expoente técnico do time brasileiro.

Mas não é culpa do selecionador se a nova safra é singela em qualidades individuais e jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Adriano tenham perdido a forma de maneira tão bisonha.

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O técnico Dunga, em nome do espírito corporativo do grupo, chamou para si a responsabilidade pela não convocação de Ganso, do Santos, uma unanimidade entre os torcedores brasileiros.

Diante disso, Kaká é o maior craque do time e a grande esperança de fazer a máquina de gols funcionar durante a Copa na composição ofensiva com Ro­­­binho e Luís Fabiano.

O curioso é que, em termos estritamente de talento, ca­­so o meia do Real Madrid esteja sem condições físicas para a estreia, o plano B no senso ge­­ral não é o seu substituto ime­­diato, mas, sim, o polivalen­­te e virtuoso Da­­­­­­niel Alves.

A crise em Minas

O Atlético levou a sua crise técnica para Minas Gerais, onde jogará, amanhã, frente ao Galo, no Mineirão.

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Tudo porque não houve com­­petente planejamento no início da temporada e, sobretudo, as pro­­metidas contratações de re­­forços de alto nível para boas campanhas nas primeiras competições: Campeonato Pa­­rana­­ense e Copa do Brasil.

Depois de ver uma apresentação pífia diante do Guarani, na Arena da Baixada, a torcida perdeu a paciência e pediu a ca­­beça de todo mundo.

Agora, de improviso e com custos certamente bem maiores, o Furacão corre atrás de reforços revelando que o estilo de administrar o seu futebol continua o mesmo dos últimos anos: na base de espasmos emocionais.

Quanto à partida, não será por falta de mineiros que o Atlé­­tico deixará de se dar bem em Be­­lo Horizonte: está levando Alex Mineiro e Bruno Mineiro.

Tristes trópicos

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Quem assistiu aos dois jogos de anteontem, pela Copa Liber­­ta­­do­­­res da América, deve ter sentido vergonha de viver deste la­­do da linha do Equador.

Profundamente lamentáveis os acontecimentos ocorridos ao final da partida em que o Inter­­­nacional eliminou o time do Estudiantes. Desábato – aquele do caso de racismo com Grafite – agrediu o goleiro Abbon­­danzieri e instalou-se verdadeiro clima de guerra em La Plata.

Em seguida, no jogo de San­­­tiago novas demonstrações de falta de civilidade dos tristes trópicos com os torcedores da Uni­­versidade de Chile atirando to­­dos os tipos de objetos contra os jogadores do Flamengo durante o jogo e no intervalo.

Como a Conmebol é um órgão unicamente de interesses comerciais e políticos provavelmente nada acontecerá aos agressores.

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