Inflada, inchada, avacalhada, pode-se escolher o adjetivo que bem entender para comentar as medidas tomadas pelos cartolas na Libertadores.
As mudanças, com destaque ao aumento do número de participantes, refletem nitidamente a politicagem que reina no comando do futebol sul-americano. Faz lembrar o Campeonato Brasileiro nos tempos do almirante Heleno Nunes na presidência da CBF, com o mordaz slogan criado pela crônica esportiva: “Onde a Arena vai mal, mais um clube no Nacional”.
Arena, para quem não lembra, era o partido que apoiava o governo militar.
A Libertadores começou bem com os campeões nacionais, depois os vices e foi sofrendo um processo de inchaço que lhe tirou o brilho.
Nos últimos anos virou um torneio com poucos atrativos, marcado pela violência dentro e fora do campo. O espírito latino foi elevado a quintessência da ignorância atraindo um público cada vez mais agressivo, que vai ao campo na expectativa de ver mais raça, força, patriotismo nas bolas divididas, do que futebol. E se houver uma boa briga com pancadas e pontapés, melhor ainda.
Obtusamente muitos cronistas chamam a barbárie de “espírito de Libertadores”.
Quanto maior o número de times, mais baixa a qualidade técnica das partidas.
Sinceramente, está diminuindo o entusiasmo por essa competição.
Atletiba
O Coritiba comemorou a goleada sobre o lanterninha América-MG e está embarcando para enfrentar o Internacional, no Beira-Rio.
Juan marcou dois gols, mas o destaque foi o jovem meia-armador Raphael Veiga, firmado como titular no time de Carpegiani.
Mais aliviado na classificação, mas ciente de que a luta continua, o Coxa tentará somar pontos fora de casa, aproveitando o momento dramático vivido pelo colorado gaúcho na competição.
Na parte de cima da tabela, dentro do G6, o Atlético sente-se desafiado a demonstrar sua capacidade de alcançar uma vaga na Copa Libertadores.
O que anima os atleticanos é o elevado índice de aproveitamento da equipe dentro da Arena da Baixada. A Chapecoense merece cuidados especiais, não só por manter-se no bloco intermediário da classificação, mas também pelo fato de ter surpreendido como visitante.
Vozes do Paraná
Amanhã, à partir das 18h30, no Palacete dos Leões, o jornalista Aroldo Murá Haygert vai nos brindar com o lançamento do livro Vozes do Paraná 8, com o perfil biográfico de pessoas que retratam a história do nosso estado.
Dentre as personalidades destacadas nesta nova edição estão o jornalista Julio Zaruch, o radialista Adilson Arantes, o publicitário Eloi Zanetti e a escritora Leonor Demeterco.
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