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Coroando a excelente campanha que realiza, o J. Malucelli assumiu a liderança do Paranaense, vencendo o Coritiba.

Foi uma partida bem disputada, durante a qual o Coxa poderia ter construído o escore na primeira meia hora. Entretanto, oportunidades foram desperdiçadas e o goleiro do Jotinha, Fabrício, trabalhou bem.

Em contra-ataque bem articulado o time de Ary Marques chegou ao gol através do atacante Getterson, que se viu frente a frente com o goleiro Wilson.

Depois de sofrer o gol, o time de Gilson Kleina desmoronou. Foi engolido pelo adversário, que poderia ter ampliado.

O paraguaio Ortega foi expulso porque o árbitro estava vacinado com os seus exercícios de artes cênicas.

Se no clássico com o Paraná funcionou, neste domingo ele sofreu a falta, mas como exagerou na encenação acabou excluído. O apitador foi rigoroso, provavelmente influenciado pelas críticas da rodada passada.

Nos últimos 15 minutos, no desespero, o Coritiba pressionou sem sucesso.

Recaída paranista

A goleada para o Coritiba em vez de sacudir parece ter abatido o time do Paraná.

Observou-se a reincidência de passes errados, pouca desenvoltura dos alas e nulidade na busca do gol.

O Cascavel garantiu o empate sem gols graças a uma competente postura defensiva que inibiu toda a operação tentada por Claudinei Oliveira.

Após uma bonita sequência de triunfos que lhe deram a liderança no campeonato, a recaída paranista está vinculada à baixa produtividade de elementos importantes. Válber, Robson e Nadson, que vinham se destacando, caíram de rendimento e a bola pouco chegou até o artilheiro Lúcio Flávio.

Esperando bem mais do que viu o torcedor encerrou a manhã de domingo vaiando o Tricolor na Vila Capanema.

Novidade para o Paraná, que se reencontrou com a torcida e vinha ganhando muitos apoios até que surgiram os primeiros percalços e as inevitáveis dúvidas quanto à sua real capacidade de lutar pelo título estadual.

Algo de novo

Passada a fase de experiências, apresentações irregulares, maus resultados e certo ar blasé da maioria dos jogadores sob o comando de Cristóvão Borges, o Atlético voltou a vencer.

E venceu com facilidade o PSTC, que outro dia abateu o Coritiba.

Mesmo sem tentar aprofundar a análise tática e técnica logo na estreia de Paulo Autuori, deu para sentir algo de novo.

Verificou-se maior comprometimento dos jogadores. Consequentemente, a movimentação foi mais intensa e a natural superioridade que se espera de uma equipe de Série A nacional em confrontos com adversários do interior, que lutam com extremas dificuldades.

A torcida espera que o Furacão decole de vez na temporada.

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