Ontem, mais uma vez, Geninho promoveu experiências e deu-se mal, pois Gabriel Pimba e Jorge Preá fracassaram demonstrando que a reposição de peças é das mais pobres. Também contribuiu para a péssima atuação atleticana o baixo rendimento dos alas Zé Antonio e Netinho, destacando que também neste setor os outros jogadores testados não apresentaram melhores credenciais.
A partida vinha se arrastando até que Lima um dos raros jogadores com lucidez nesse elenco finalmente entrou e abriu a contagem.
Mas foi o sinal para o Paranavaí despertar e partir para a virada sensacional aproveitando-se do deficiente posicionamento defensivo do Furacão. Edenílson foi o autor dos dois gols sendo que no segundo, um tiro longo, o goleiro Vinicius poderia ter defendido se estivesse melhor colocado.
Desentrosado, sem jogadas trabalhadas e com um time carente de valores individuais, o Atlético não pode reclamar do mau desempenho, já que o adversário superou-se e fez por merecer o resultado.
Coxa apertado
O Coritiba encontrou dificuldades para superar o Nacional até o último instante, quando o time de Rolândia chutou uma bola no travessão.
Mas o triunfo garantiu ao Coxa levar um ponto de bônus para a próxima fase, mesmo tendo apresentado futebol tecnicamente modesto.
Marcelinho Paraíba foi apresentado como a principal novidade do novo Coxa e teve direito a marcação de um gol. Trata-se de um jogador experiente, tecnicamente bem dotado e que sabe fazer as honras da casa, porém, visivelmente sem o mesmo vigor. Revelou as limitações naturais de um grande jogador em fim de carreira.
Os destaques do Coritiba foram os armadores Pedro Ken e Carlinhos Paraíba, além da intensa movimentação do jovem Renatinho em uma partida na qual o Nacional valorizou muito a vitória do adversário. Contasse com dois ou três jogadores de maior envergadura e o técnico Gilberto Pereira conseguiria fazer uma equipe bastante competitiva, pois o sentindo coletivo foi admirável.
No lance do gol do Nacional, dois detalhes: Cris estava impedido e o goleiro Vanderlei saiu mal da meta.
A vitória apertada ofereceu mais tranquilidade ao técnico Ivo Wortmann.
Salvo pelo Gongo
Um pênalti providencial no final, bem caracterizado pelo árbitro Heber Roberto Lopes, afastou o Paraná do risco de rebaixamento.
O jogo em Foz do Iguaçu foi disputado com ardor e intensidade, mas com técnica de segunda. Na verdade o que se viu foi uma correria desenfreada dos jogadores, com sequências de passes errados e jogadas sem brilhantismo.
Mas o importante para o Paraná foi o triunfo e a salvação na penúltima rodada.
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