Desde que assumiu a liderança do campeonato da Série B, o Coritiba passou a ser desafiado de forma mais intensa.
Ou seja, os principais concorrentes passaram a vê-lo como o mais forte candidato ao título e, conseqüentemente, como o alvo preferido de todos.
Só que, curiosamente, após uma seqüência de triunfos o Coritiba foi perder logo para uma equipe que cumpre campanha fraca e que vive a maior crise de sua história.
O Guarani não só está com um time tecnicamente limitado, como tem sofrido a humilhação da falta de recursos financeiros para sua manutenção. Chegou a pedir a colaboração em dinheiro dos seus torcedores, colocando uma urna na entrada do Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
Pois o Coxa conseguiu perder tantos gols que saiu derrotado de Campinas.
Não restou outro caminho ao técnico Bonamigo senão a cobrança implacável de maior concentração de todos os jogadores e, sobretudo, de melhor aproveitamento ofensivo. Claro, se o time cria situações de gol é sinal de que o esquema de jogo está adequado, ficando por conta das individualidades as inúmeras chances desperdiçadas.
Hoje será a vez de encarar outro time em situação delicada, a Portuguesa, só que lá no Canindé.
Veteranos valorizados
Com a impressionante fragilidade demonstrada pelo futebol brasileiro para conseguir evitar o êxodo de jogadores, passaram a ser valorizados os veteranos que rodaram o mundo e voltam ricos para o fim de carreira em casa.
Talvez o fato de o quarentão Romário ter sido o artilheiro do campeonato passado representou o gatilho para tamanha correria atrás dos bons velhinhos da bola.
Aí estão, entre tantos, Aloísio no São Paulo, Amoroso no Corinthians, Luisão no Flamengo, Juninho e Edmundo no Palmeiras, Edílson no Vasco, Petkovic no Fluminense, Élber no Cruzeiro e, agora, Paulo Rink no Atlético.
Enquanto isso, os clubes brasileiros não conseguem explicar por qual razão as revelações são vendidas tão cedo e por que muitos jogadores saem das categorias de base sem boa formação.
Chega-se à conclusão de que, além do trabalho mal elaborado no ensinamento dos fundamentos do futebol aí está Pedro Oldoni, do Atlético, como maior exemplo , existe a febre de negociar todo jogador a qualquer preço o quanto antes.
Tudo isso é profundamente lamentável pois, além da raridade de craques, estão desaparecendo os ídolos nos clubes, normalmente forjados dentro de casa.
Sem bons jogadores novos e vendendo os jovens de forma adoidada para o exterior, só restou mesmo o resgate daqueles que um dia fizeram a alegria do povo.
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