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Só mesmo a magia do futebol para criar tantos cenários diferentes.

Vejam o contraste entre a quase euforia da torcida coxa-branca o borocoxô que toma conta da massa atleticana.

Tudo porque com as novas contratações e o novo desenho tático definido por René Simões o Coritiba reagiu e começou a ganhar musculatura. Com isso o torcedor sentiu que as tradicionais vaias deveriam ser reservadas apenas aos desafetos históricos, passando a apoiar os jogadores.

Por outro lado, produto de desastrada política administrativa em seu departamento de futebol profissional, o Atlético encontra-se sem uma equipe competitiva há um ano e meio. Provocou o afastamento da grande torcida e a ira daqueles poucos que comparecem à Arena da Baixada irrompendo em vaias após cada novo fracasso.

Jogo duro

Mas se o momento é de confiança, recomenda-se que o Coxa enfrente o Vitória com as devidas cautelas. Basta verificar o retrospecto do time baiano em casa para sentir o quando será difícil esta partida.

Porém, de uma coisa o técnico René Simões não deve abrir mão: a qualidade do toque de bola da meia-cancha. A presença de Anderson Lima como líbero, o retorno de Túlio e a intensa movimentação de Marlos e Pedro Ken podem minar o adversário.

Só continuo não entendendo a metodologia adotada para o aproveitamento de Keirrison que, mesmo sem ser titular, marca gol em quase todos os jogos. Keirrison está virando o Pedro Oldoni do Alto da Glória.

Jogo duríssimo

Se nos dois campeonatos anteriores o Atlético passou sentindo a espada de Dâmocles sobre a cabeça, neste ano ele continua sentindo o peso da espada mitológica na cabeça e a faca do rebaixamento no peito.

Acontece que nos campeonatos anteriores ele contava com melhores jogadores e alguns artilheiros que salvaram a pele rubro-negra. Agora, sem Lima, Aloísio, Dagoberto, Finazzi, Marcos Aurélio e outros o time vive, única e exclusivamente, dos lampejos de Alex Mineiro. Ou do patinho feio Pedro Oldoni.

Mas não é só isso: o Atlético perdeu a condição de se impor dentro da Arena da Baixada. Vem perdendo tanto fora quanto dentro de casa e isso é mortal para desestabilizar qualquer equipe.

O jogo com o Grêmio será duríssimo.

Jogo médio

O Atlético Mineiro apresenta-se como um adversário de peso médio para o Paraná. Foram tantas as transformações e as dificuldades enfrentadas pelo Galo que Zetti nem conseguiu se sustentar no cargo para rever a Vila Capanema. Leão estará irradiando sua contagiante simpatia.

O Paraná só precisa voltar a jogar com o mesmo apetite ofensivo mostrado contra o Palmeiras.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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