Faltando pouco mais de dois meses para o encerramento da temporada, desenha-se mais um ano frustrante para o futebol paranaense.

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Com a eliminação dos nossos representantes na Série D, a dificuldade de Londrina e Paraná na Série B, as patinadas da dupla Atletiba na Série A, o fracasso de todos na Copa do Brasil e a perspectiva do Coritiba na Copa Sul-Americana, sobrou pouca motivação para os torcedores.

Não será preciso organizar com gráficos e PowerPoint uma apurada explanação sobre a performance dos paranaenses nas competições que disputaram.

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Restou apenas a comemoração do título estadual, vencido pelo Atlético, após seis anos na fila.

O mesmo Atlético cujos dirigentes prometeram, durante o processo eleitoral, a conquista de inúmeros títulos, inclusive continental e mundial.

Um estranho entra e sai de dirigentes nos mais diversos setores do Coritiba tem assinalado a atual administração executiva. Além, é claro, da dificuldade de o time responder positivamente dentro do campo.

Continua faltando muita coisa para que os nossos principais clubes voltem a ganhar títulos relevantes no cenário nacional.

Atletiba

Foi uma quarta feira de tristeza para as torcidas de Atlético e Coritiba.

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Com o Alto da Glória recebendo o maior público do ano o Coxa não mostrou futebol suficiente para impor-se ao deslumbrado Belgrano de Córdoba, reconhecidamente um clube pequeno do futebol argentino.

O pênalti perdido por Kazim foi lamentado, mas a dúvida maior materializou-se com a constatação das limitações técnicas do elenco trabalhado com experiência e dedicação por Paulo César Carpegiani.

Cruzar com o líder Palmeiras surge como desafio excitante.

Em Porto Alegre dois fatos que merecem registro: depois de dois meses e meio o Furacão voltou a vencer como visitante e quase com o mesmo tempo de espera o avante André Lima voltou a marcar um gol. Nos pênaltis, o recorde de cinco cobranças desperdiçadas e a noite de horror para Weverton que passou de herói a vilão num átimo de tempo.

Só mesmo uma vitória sobre a Ponte Preta, confirmando o fator Arena, conseguirá aplacar a ira da inflamada torcida.

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Série B

O Londrina esteve no portal da glória nas últimas rodadas e não conseguiu ultrapassar. Enroscou em jogos que poderia ter vencido e que aumentaram a pressão sobre o time e o treinador Claudio Tencati. Enfrentar o Vila Nova-GO, no Serra Dourada, não será tarefa fácil.

Mais preocupado em afastar-se da parte de baixo da classificação do que jogando por outro objetivo, o Paraná tentará cumprir a sua obrigação diante do Náutico, na Vila Capanema.