A palavra-chave no Alto da Glória é manter o equilíbrio. Desde que perdeu o título da Copa do Brasil, mudou o panorama e, inevitavelmente, surgiram as primeiras cobranças em cima de uma equipe que mantinha comportamento exemplar há quase um ano e meio.
Entre vitórias, títulos e recordes, pouco espaço havia para alguma análise critica do trabalho. Nem mesmo no plano individual parecia possível qualquer contestação, mas eis que o próprio técnico Marcelo Oliveira ofereceu argumentos para as primeiras censuras, reforçadas pela perda do título em casa.
A mudança de estratégia na partida decisiva com o Vasco a escalação de Marcos Paulo como terceiro volante em detrimento de um jogador de frente , quando o Coritiba precisava do triunfo com a marcação de dois gols a mais do que o adversário, revelou-se determinante para o desequilíbrio do time. Quando o Vasco abriu o placar e, em seguida, o treinador reviu o plano substituindo Marcos Paulo por um atacante, começou a ruir o sonho coxa-branca.
Retornando ao esquema que vinha dando certo, mas com derrota para o Botafogo, aumentou a expectativa em torno do confronto com o Internacional. Destacando que o time gaúcho também vem carregado de cobranças e com o neotreinador Paulo Roberto Falcão recebendo pesadas críticas pelo trabalho desenvolvido até agora.
Vencer ou vencer
Quando o ex-presidente do Fluminense, Francisco Horta, timbrou a frase com clara inspiração rodrigueana o célebre tricolor Nelson Rodrigues , estabeleceu a única verdade do futebol: só a vitória interessa. Basta recordar o fracasso da inspirada seleção brasileira na Copa de 1982 para concluir que tudo em gira em torno do resultado e não do espetáculo proporcionado.
Pois o Atlético de Adilson Batista embarca para Florianópolis com essa difícil tarefa: vencer ou vencer. Somente um triunfo sobre o Figueirense devolverá a confiança ao time e a garantia da continuidade do projeto do treinador.
As infelizes experiências táticas nas derrotas para o Atlético Mineiro e o Grêmio foram determinantes para a dramática situação em que se encontra o Furacão, mesmo com a equipe mostrando alguma evolução na derrota para o Palmeiras e no empate com o Flamengo.
No embalo
A espetacular goleada obtida pelo Paraná sobre o Goiás revigorou o ânimo entre os tricolores e fortaleceu o cacife do novo técnico. Experiente nas duras paradas dos campeonatos mais difíceis, Roberto Fonseca conseguiu mostrar em pouco tempo boas novidades na composição do Paraná.
O jogo com o Náutico, amanhã, nos Aflitos, servirá como parâmetro para uma análise mais profunda das reais possibilidades do time da Vila Capanema na complexa missão de retornar à Primeira Divisão.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião