Cheguei à conclusão de que o futebol representa meia atração nas Olimpíadas. Como a Fifa não quer ter concorrência com a Copa do Mundo, exige que os países formem as equipes olímpicas com jogadores de até 23 anos, apenas abrindo espaço para a inclusão de três atletas com mais idade. É a única modalidade que participa das Olimpíadas sem a força máxima. Desse jeito deveria ser estudada a exclusão do futebol dos Jogos.
Atletiba
O Atlético alternou atuações fracas com duas cujos resultados foram melhores do que o futebol apresentado.
Na semana passada, quando o torcedor estava entusiasmado com a goleada sobre o Cruzeiro, no Mineirão, foi surpreendido por apresentações melancólicas nos empates com Vitória e Chapecoense.
Como não tem sido comum o Furacão desperdiçar oportunidades dentro da Arena da Baixada aumentou a expectativa em torno do jogo frente ao Fluminense.
Mesmo sem ser brilhante o time de Paulo Autuori jogou o suficiente para merecer a vitória. O mesmo se aplica ao empate em Chapecó, que o classificou para mais uma etapa da Copa do Brasil.
Entretanto, para manter a sua boa classificação no principal campeonato, a equipe terá de mostrar melhor futebol no confronto com o Sport.
Em meio aos projetos para um novo estádio o Coritiba revigorou-se com o primeiro triunfo fora de casa.
Quanto aos estudos para uma arena, que pode ser edificada no próprio Alto da Gloria ou em outro local, é importante destacar o trabalho do vice-presidente Alceni Guerra. Homem determinado, com experiência pública e disposto a realizar o sonho da família coxa-branca, Alceni reúne credenciais para garantir a seriedade do empreendimento.
No futebol é que as coisas andam um pouco nebulosas. Nem tanto pela extensa interinidade de Pachequinho, mas pelos equívocos cometidos no planejamento do elenco, que ainda persistem.
Nem falo do pacote paraguaio mal-sucedido ou de outras contratações sem muito critério profissional, mas da indefinição de uma política convincente para a plena reabilitação do futebol do Coritiba.
Enquanto isso não acontece o apaixonado torcedor esfrega as mãos e promete apoiar o time na partida com o Flamengo.
Parada dura
Depois de ser atropelado pelo Criciúma nos minutos finais do jogo passado, o Paraná teve tempo suficiente para tentar recuperar a confiança. Mais do que a confiança, reativar a capacidade de reagir e continuar lutando pela classificação. Mas a parada dura com o Ceará, na Vila Capanema, exigirá a máxima concentração do técnico Marcelo Martelotte e seus comandados. Só a vitória reabilitadora interessa.
Deixe sua opinião