Devemos saudar a nossa dupla de representantes que, na última rodada, conseguiu confirmar presença nos dois torneios continentais.
O Paraná vai disputar a fase preliminar da Taça Libertadores da América e o Atlético vai disputar novamente a Copa Sul-Americana.
O Paraná e o Santos terão de confirmar a passagem em dois jogos de qualificação, enquanto São Paulo, Flamengo, Grêmio e Internacional entrarão diretamente no torneio.
Para dois times que entraram no Campeonato Brasileiro preocupados e condicionados a fugir do rebaixamento, o saldo foi bastante positivo. Principalmente para o Atlético que vem se arrastando nesta temporada, pontilhada por péssimas apresentações e alguns lampejos de rara inspiração que, entretanto, não duraram mais do que o barulho de uma chuva de verão.
Ontem, no intervalo da partida derradeira, foi preciso que o técnico Vadão reclamasse da inércia coletiva e processasse alterações para que o Rubro-Negro conseguisse apresentar alguma coisa de positivo contra a alquebrada Ponte Preta. Feliz com a classificação, porém inconformado com a falta de vibração de diversos jogadores, Vadão entrou em férias e, como pelo jeito deve continuar no comando, terá a oportunidade de fazer uma faxina geral para melhorar o nível técnico do time, sofrível ao longo desta temporada.
O Paraná comemorou o ingresso no principal torneio continental, mas a sua torcida só relaxou depois que Leandro Amaral chutou na trave a bola da classificação do Vasco, no último minuto do jogo em Florianópolis. Tudo porque o time de Caio Júnior não conseguiu repetir as suas melhores atuações e esbarrou no São Paulo B que, ainda por cima, jogou com um homem a menos praticamente o segundo tempo inteiro.
E o futebol paranista não funcionou, basicamente, pela falta de criatividade, tanto dos alas, se bem que Eltinho entrou em campo a meia-bomba, mas principalmente da meia-cancha. Com isso, o lépido Cristiano e o lerdo Leonardo desapareceram no meio dos zagueiros são-paulinos.
Nem mesmo Batista, que foi o maestro tricolor ao longo do campeonato, conseguiu reeditar os seus melhores momentos e acabou substituído. Ressalte-se que os reservas do São Paulo, mesmo sem o gabarito técnico dos jogadores titulares, atuaram com bastante empenho e exerceram marcação no campo inteiro, diminuindo os espaços do adversário e inibindo qualquer iniciativa ofensiva.
Sob o ponto de vista tático, Muricy saiu-se melhor do que Caio. Mas a festa de Muricy foi há 15 dias e quem comemorou ao final do jogo de ontem foi mesmo Caio, a grande revelação do ano como treinador e responsável em grande parte pelo sucesso do Paraná, agora membro do exclusivo grupo de participantes da Taça Libertadores da América.
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