Após início retumbante na Taça Libertadores da América, quando obteve resultados positivos, o Paraná recebeu em casa dois adversários de maior envergadura técnica e se deu mal.
Sinal de que os triunfos, sem tirar o mérito das atuações do time de Zetti, tinham a ver com a limitação técnica dos adversários chileno, boliviano e venezuelano pois contra o Atlético e o Flamengo, os resultados frustraram na Vila Capanema.
Anteontem, ficou constatada de forma cristalina a dependência tricolor pelo meia Dinélson no sistema de armação. Ele jogou contra o Atlético e não conseguiu evitar a derrota. Porém, é importante ressaltar que, no clássico, o problema foi mais de ordem tática do que de desempenho individual.
Naquele jogo, Vadão saiu com um sistema defensivo que ofereceu espaço ao Paraná para surpreendê-lo nos contra-ataques. Ele armou a arapuca e pegou Zetti.
Contra o Flamengo, houve equilíbrio nas ações em campo só que o Paraná não conseguiu, pelo menos empatar, pela completa ausência de criatividade na meia-cancha, provocando o isolamento dos atacantes que, nas poucas chances que tiveram, finalizaram mal.
Diante disso, o momento passa a ser delicado para Zetti e seus comandados. Primeiro, porque enfrentarão o Coritiba, no Alto da Glória, onde naturalmente o adversário cresce no embalo da torcida; segundo, porque um novo tropeço poderá minar a confiança do grupo e prejudicar o ambiente para a partida com o Flamengo, quarta feira, no Maracanã.
Sendo assim, o primeiro clássico da segunda fase do Campeonato Paranaense passa a ser um jogo de risco para o Paraná, enquanto que o Coxa vai entrar em campo com maior grau de tranqüilidade na medida em que se sabe que o time está em formação e busca o ponto de equilíbrio tático-técnico.
Ou seja: uma eventual derrota será melhor digerida pela torcida coxa-branca do que pela torcida tricolor.
Inter preocupa
Desprezando o Campeonato Gaúcho e dedicando toda a atenção para a Taça Libertadores da América, o atual campeão mundial de clubes, não tem conseguido confirmar o favoritismo no torneio continental.
Portanto, não é por falta de condicionamento físico e muito menos pela escassez de tempo para os ajustes finais que o Inter-nacional tem sido batido. Claro que se trata de um grupo forte, talvez o mais difícil da Libertadores no momento, mas pelo retrospecto e pelos valores que possui em seu elenco esperava-se melhor desempenho do Internacional.
Diante dos últimos resultados, tornou-se obrigatória a conquista dos pontos nos jogos returno, no Beira-Rio. Experiente, o técnico Abel Braga atribuiu os primeiros reveses a ansiedade da equipe que, mesmo com toda pré-temporada, ainda não alcançou o ritmo de jogo desejado e necessário para uma competição com esse nível de exigência.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano