Dá para notar a transformação que as novas arenas, construídas ou reformadas para a Copa do Mundo, provocaram no perfil dos torcedores que vão aos jogos. Registrou-se um salto no número de torcedores, colocando o Campeonato Brasileiro entre os mais prestigiados, mas ainda assim bem abaixo dos principais campeonatos europeus.
Também está mudando o tipo de gente que frequenta os estádios, com as pessoas de menor poder aquisitivo dando lugar àqueles com maior poder de compra e às famílias, que retornam em grande número. O preço dos bilhetes é o fator principal e ele foi fixado na razão direta do que a arena oferece como palco de primeira para a prática do futebol em gramados bem conservados, conforto, segurança e serviços em geral colocados à disposição do público.
Daqui para frente uma alternativa para o torcedor pagar menos pelo ingresso é filiar-se aos programas de sócio, pois os clubes adotaram a política de aumentar o preço dos ingressos para forçar a adesão dos simpatizantes. O público do futebol será igual ao que frequenta teatro, só que berrando e pulando pelo seu time de coração.
Rodada
Pelo equilíbrio da Série A não chegou a surpreender a estilingada que o Atlético deu na classificação. Era tudo o que a torcida rubro-negra esperava de um time que perdeu tempo só treinando e revelando total falta de entrosamento nas primeiras partidas, nas quais apresentou capacidade ofensiva, porém entregou o ouro por falhas individuais e erros no posicionamento defensivo.
Bastou o técnico Vagner Mancini ajustar a retaguarda e melhorar um pouco a posse de bola do meio de campo para o time passar a ser mais competitivo e a ganhar jogos. Mas é preciso continuar com a mesma pegada e espírito de superação, especialmente na partida de logo mais frente ao Bahia, também em campanha de recuperação.
Amanhã será a vez de o Coritiba testar a capacidade de reação fora de casa, o seu calcanhar de Aquiles tradicional nas competições nacionais. Entretanto, como jogou bem frente ao Cruzeiro, mesmo perdendo no Mineirão, aumenta a esperança da torcida coxa-branca para o confronto com o Grêmio. Especialmente porque a equipe espera contar com a volta do maestro Alex.
Saúde em foco
Projeto piloto da Fifa, coordenado pelo médico curitibano Edílson Thiele membro da comissão médica da seleção brasileira , realiza-se na PUCPR para capacitar os professores que ministrarão nas escolas municipais o programa "Fifa 11 pela Saúde".
Trata-se de uma criação do Centro de Avaliação e Pesquisas Médicas da entidade mundial, órgão criado há 20 anos, pesquisando questões médicas relacionadas ao futebol e que investiga novas maneiras de proteger a saúde dos jogadores e dos jovens que se inclinam para a prática esportiva.
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