O Campeonato Paranaense chega à última rodada do turno na corda bamba. Os resultados do campo podem não definir os classificados, pois existem duas partidas pendentes no tapetão.
O insólito caso J. Malucelli e Adap Galo, no qual o TJD paranaense anulou o gol de empate do time de Maringá e determinou a complementação da partida com o placar de 1 a 0 para o time de Curitiba. O recurso será julgado nos próximos dias pelo STJD.
O caso do W.O. do Iguaçu sobre o Nacional é mais fácil de ser resolvido. Desde que haja bom senso por parte do TJD, a partida deve ser realizada na próxima semana. Porém, se outro caminho for tomado, haverá recurso e daí o campeonato correrá o risco de ser paralisado.
Quanto à última rodada, pouco a acrescentar, a não ser o fato de os times da capital terem melhorado o rendimento e começado a demonstrar superioridade técnica.
O Paraná luta pelo bicampeonato, mas sabe que o Atlético atravessa melhor momento, enquanto o Coritiba trabalha para adquirir entrosamento e confiança para o restante da temporada. A líder Adap Galo terá de jogar muita bola para tirar o título da capital.
Custa curo
A maioria considera justo o sonho da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Nada mais natural para um país que se destacou tanto na prática do futebol, conquistou cinco campeonatos mundiais e revelou muitos dos melhores jogadores de todos os tempos.
Mas o sonho vai custar caro, sobretudo para um país com as carências e os problemas estruturais que todos conhecemos. Sem esquecer, é claro, da violência sem fim que as autoridades se confessam impotentes para combatê-la com a eficiência e a rapidez desejadas.
A África do Sul aventurou-se em patrocinar a próxima Copa e começou a enfrentar as primeiras dificuldades para cumprir, efetivamente, o caderno de encargos da Fifa. Os problemas começam com a escassez de matérias-primas para a construção dos estádios e passam por uma série de outras circunstâncias que ameaçam o sucesso do empreendimento. O governo foi acionado para injetar alguns bilhões de dólares nas obras.
Não nos surpreende, pois apenas para honrar os compromissos assumidos com a realização dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, os investimentos somados atingem 13 vezes o orçamento inicial e estão em torno de R$ 5 bilhões.
Portanto, a realização do sonho da Copa do Mundo no Brasil merece um estudo profundo e um planejamento de acordo com as nossas reais possibilidades. A meu ver, sem a participação de investidores internacionais, nas obras de infra-estrutura nacional e de recuperação e construção dos estádios, dificilmente teremos condições de tornar realidade o sonho que o torcedor brasileiro acalenta há mais de meio século.
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