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Foi difícil, como convém a um líder que se mantém invicto há cinco rodadas, mas o Paraná continua na pontinha da classificação.

O Toledo, que deixou muito boa impressão no triunfo sobre o Coritiba, voltou a jogar bem e abriu a contagem através de Tácio, deixando a torcida tricolor com escolha múltipla: “As barbas de molho, uma pulga atrás da orelha ou com um pé atrás”.

Mas o time de Claudinei Oliveira reagiu, empatou e virou o placar outra vez com gol do seu artilheiro Lúcio Flávio.

O melhor ainda estava por vir. O segundo tempo do jogo foi eletrizante com o Paraná retraído e o Toledo pressionando e atacando com as velas despregadas. Bola na trave, finalizações perigosas, defesas sensacionais do arqueiro Marcos. Enfim, uma noite emocionante em Vila Capanema.

Espaço vazio

Mal escalado, o Atlético voltou a render pouco no primeiro tempo e terminou igualado ao esforçado Cascavel.

Parece que só Cristovão ainda não percebeu que Otávio e Deivid não devem continuar dividindo a mesma faixa do campo e com raríssimas incursões no apoio ao ataque. Com nova decepcionante atuação de Marcos Guilherme, restou Vinícius que, mesmo tecnicamente limitado, lutou e até fez um gol. Porém, está claro o espaço vazio entre a defesa e o ataque atleticano, facilitando a tarefa dos adversários mais fracos. Imaginem quando o Furacão pegar um rival com mais conteúdo técnico.

No segundo tempo, na base do esforço e com Crysan se movimentando mais do que os apáticos Anderson Lopes e André Lima, o Atlético virou o escore. Mas não teve capacidade para se impor tática e tecnicamente, sofrendo forte pressão nos minutos finais.

Eduardo, um dos poucos que jogaram bem - juntamente com Roberto e Cleberson, já que Thiago Heleno mostrou-se completamente fora de forma - acabou fazendo contra o merecido gol de empate do Cascavel.

Goleada reparadora

Gílson Kleina e seus comandados estavam precisando de um resultado reabilitador para acalmar a torcida coxa-branca.

Graças a fragilidade técnica do Operário, o Coritiba construiu uma goleada reparadora.

A fraqueza do Fantasma começou com o veterano Alessandro improvisado como armador e se completou no conjunto abaixo do ano passado. No lance do primeiro gol, o auxiliar deixou de marcar impedimento de Kléber e o Operário teve duas bolas na trave do goleiro Wilson.

No mais, só deu Coxa que tirou proveito das deficiências do adversário e mereceu inteiramente a vitória. Além dos quatro gols, chutou duas bolas na trave do arqueiro Silvio.

Luccas Claro reapareceu bem na zaga e Kléber e Dudu sobressaíram no ataque.

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