Quando o Real Madrid investiu verdadeiras fortunas para contar em seu elenco estelar com Cristiano Ronaldo e Bale, depois da experiência com os galácticos Zidane, Beckham, Ronaldo, Kaká e tantos outros; ou quando o Barcelona gastou milhões para ver desfilando craques do calibre de Cruyff, Maradona, Romário, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Eto´o, até chegar ao irresistível Messi tendo Neymar como companheiro, certamente os cartolas dos outros clubes ficaram morrendo de inveja.
Mas aplicar dinheiro bom em mercadoria que dá retorno certo é regra antiga do mercado. O problema é quando se aplica dinheiro bom para mercadoria de qualidade duvidosa e que não apresenta resultado a curto prazo. É esse o drama do futebol brasileiro nos últimos anos, com os principais clubes queimando dinheiro em cima de jogadores que frustram as expectativas, tanto dos investidores quanto dos torcedores. O Santos está desafiado a fugir do prejuízo com Leandro Damião, da mesma forma que o Corinthians tentou se livrar de Alexandre Pato e o São Paulo, que ainda não se recuperou da baixa produção de Ganso, está arriscando no irregular Alan Kardec.
Esta é uma das tantas diferenças entre a gestão dos grandes clubes europeus com os brasileiros: possuir recursos e saber promover transações bem-sucedidas.
Atrás de soluções
Nem bem começou o principal campeonato do país e a dupla Atletiba corre atrás de soluções para tentar sanar as mais salientes deficiências dos seus times: falta de atacantes conclusivos no Coritiba e ausência de meias armadores de categoria no Atlético.
A dificuldade com meias de ligação vem desde a saída de Everton e a intempestiva dispensa de Paulo Baier, já que nenhuma contratação realizada para o setor de armação nesta temporada apresentou resultado satisfatório. E a maioria dos jogadores selecionados pelo tal setor de inteligência do futebol atleticano foi afastada do elenco por ineficiência técnica.
Isso explica o baixo rendimento do artilheiro Éderson, que necessita ser abastecido para receber bolas à feição para voltar a marcar gols. Simplesmente trocar Éderson pela promessa Mosquito não significará a solução do problema.
"Meu reino por um cavalo", teria sido dito pelo rei Ricardo III, da Inglaterra, ao ver-se batido no solo tentando fugir com vida do campo de batalha que significou o último capítulo da famosa Guerra das Rosas. Ele não conseguiu sobreviver e acabou virando peça de teatro com a sua frase celebrizada por Sheakespeare. Mal comparando, o plebeu Celso Roth anda clamando pelos corredores do Alto da Glória: "Meu reino por um atacante goleador".
Jajá e Zé Love terão a responsabilidade de atender às súplicas alviverdes na partida desta noite, em Poços de Caldas, pela Copa do Brasil.
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