A torcida coxa-branca, determinante nas vitórias obtidas no Alto da Glória que levaram o Coritiba de volta à Primeira Divisão, está com a festa preparada.

CARREGANDO :)

Nada mais justo para quem contribuiu de maneira tão significativa, empurrando o time para cima dos adversários e exigindo que suassem a gloriosa camisa verde e branca, que se confraternize e festeje a conquista.

O título de campeão exerce uma espécie de magia no torcedor, um fascínio que transforma todos em crianças na alegria da vitória e da comemoração coletiva. Todo torcedor gosta de ver seu time campeão.

Publicidade

No campo, além do principal trunfo para voltar à elite do futebol nacional – René Simões – estarão os seus comandados na busca de mais uma vitória. A apresentação frente a Portuguesa deixou boa impressão e a expectativa é de que não seja diferente, hoje, contra o Marília.

Subiram com o Coxa dois veteranos da divisão principal e um estreante. O Vitória é um dos mais antigos clubes do futebol brasileiro, fundado em 1899, e também foi empurrado pela sua torcida, que o retirou da Série C e o fez renascer na obstinada volta ao topo. A Portuguesa, a velha e simpática Lusa do Canindé, contou com o trabalho contínuo do técnico Vagner Benazzi e com jogadores talentosos como o goleiro-artilheiro Tiago e o atacante Diogo, uma das maiores revelações da temporada.

E o Ipatinga, clube com apenas nove anos de vida e campeão mineiro de 2005, veio da Série C para brilhar na B e chegar em grande estilo na A. Foi um prêmio ao trabalho que vem sendo desenvolvido no clubes nos últimos anos.

Voltando ao Coritiba, a festa preparada pela torcida é o tributo a um grande clube que não deveria ter se descuidado ao ponto de cair. Como conseguiu voltar, espera-se que os dirigentes não se descuidem de agora em diante.

Drama paranista

Publicidade

O Paraná se sente preterido pela CBF e tem toda razão em protestar. Por uma questão de isonomia, a sua partida deveria ser realizada na mesma hora e dia daqueles que envolvem os adversários diretos na luta contra o rebaixamento. No caso, Corinthians, Goiás e Náutico, que jogarão na mesma data.

Acontece que o Paraná é vítima da esculhambação em que se transformou o futebol paranaense com uma Federação acéfala, dirigentes presos e a falta de iniciativa dos clubes em promover uma Assembléia Geral para dar fim à gravíssima crise que tomou conta da entidade.

Sem representatividade na CBF, a Federação nada fez e nada fará pelo Paraná que, por sua vez, também padece de uma crise interna que custou o cargo do presidente José Carlos de Miranda, agora suspenso pela Justiça Desportiva.

Resta ao torcedor paranista a esperança de que Saulo e os jogadores consigam superar todos os obstáculos e vençam o Santos na Vila Capanema.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

Publicidade