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René Simões inaugura um fim de semana de estréias no Alto da Glória e na Arena da Baixada. Domingo será a vez de Antonio Lopes.

Simões é experiente e sabe usar as palavras para atrair os repórteres e motivar os jogadores. Ele possui habilidade na exploração do encantamento lúdico do futebol e procura passar coisas boas, positivas e incentivadoras a um grupo de jogadores que anda inseguro e ávido pela conquista de resultados para ficar de bem com a torcida.

Na teoria tudo funciona, ou, pelo menos, durante a semana o CT da Graciosa parecia um mar de rosas diante de tanta amabilidade entre os profissionais. Resta saber como funcionará na pratica, logo mais, na partida com o Brasiliense.

Se jogar com a mesma disposição estratégica de sexta feira, quando superou o Clube do Remo e, sobretudo, com o mesmo espírito de luta é possível que a ressabiada e fiel torcida coxa-branca tenha uma agradável surpresa. Vamos conferir.

Estréia 2

Antônio Lopes desembarcou no CT do Caju, deu uma geral, fez as primeiras observações e repetiu o que vem sendo dito por todos os últimos treinadores que passaram pelo Atlético: tem gente demais e qualidade de menos.

É a tal política de contratar jogadores a torto e a direito, na frenética busca de revelações ou, na pior das hipóteses, promover negócios para alimentar o "cash flow" do clube. Para quem não tem intimidade com o idioma de Shekespeare, "cash flow" quer dizer circulação de dinheiro no caixa. Aquele vai e vem que paga as continhas do dia a dia.

Só que para formar time de competição, time forte e time para vestir a faixa de campeão no peito é preciso dirigente com conhecimento de causa, escolha precisa dos contratados e um elenco enxuto com dois jogadores do mesmo nível técnico para cada posição. Claro que o atual elenco do Atlético está longe disso e Antonio Lopes só necessitou de poucas horas para descobrir tudo.

Estréia 3

Não será amanhã com o Corinthians, mas, provavelmente, no final do mês no jogo com o Atlético a aguardada estréia do zagueiro Nem.

Poderia ser uma apresentação oficial comum, corriqueira, de um atleta que já passou pelo clube e deixou saudades. Porém, com ar desafiador, Nem faz questão de reiniciar a sua trajetória no Paraná exatamente contra o Atlético, equipe na qual brilhou mas do qual saiu brigado com o manda-chuva do clube.

Nas asas da confiança do experiente Nem, os dirigentes tricolores se animaram e passaram a reafirmar desejos de conquista. Além da vaga para a Taça Libertadores da América eles indicam que sonham com a disputa direta pelo título. Otimismo saudável, sem dúvida.

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