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O Atlético pode salvar o ano, durante o qual foi eliminado do Campeonato Paranaense e da Copa do Brasil em plena Arena, e está penando para ficar longe da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Com um elenco tecnicamente limitado, apenas com a chegada do técnico Vadão adquiriu um pouco de padrão de jogo definido mas continua distante do sonhado pela torcida.

O Atlético alterna alguns momentos de futebol eficiente com outros de absoluto desapontamento. Por isso, tem cumprido sofrível campanha nesta temporada de vacas magras.

Como venceu as três partidas que disputou na Copa Sul-Americana, esta noite tornou-se de gala para os atleticanos que acreditam na superação do time e, conseqüentemente, na eliminação do poderoso River Plate.

Pela envergadura e pelo histórico do adversário, a partida provoca expectativa. Porém, no plano técnico ninguém, de sã consciência, pode garantir que o Furacão fará um bom jogo.

Acontece que a equipe tem se mostrado de forma irregular, com deficiências nos três setores, mas com alguns lampejos que reservam uma pontinha de esperança. Por exemplo, nos dois jogos em que venceu o Paraná, o Atlético jogou muito bem e fez por merecer o triunfo. Em Buenos Aires soube tirar proveito da cochilada do River Plate. Entretanto, nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro deixou a desejar, sobretudo pela quantidade de gols perdidos.

Denis Marques tem sido o jogador mais visado pelo baixo aproveitamento do ataque, porém é importante destacar que apenas ele consegue dar velocidade ao mesmo tempo em que abre espaços nas defesas adversárias. Ele tem finalizado mal, é verdade, mas a sua contribuição coletiva para o sistema ofensivo não deve ser desprezada.

O problema é que o rubro-negro continua jogando sem um avante referencial na área adversária – não se compreende a demora pela fixação de Pedro Oldoni – e a meia-cancha não mostra nenhuma criatividade. Os três volantes são pegadores e nada mais do que isso, sobrecarregando as tarefas de Ferreira e Marcos Aurélio que se multiplicam em campo e nem sempre conseguem dar conta do recado.

Quando tudo parece calmo, surge um zagueiro falhando para complicar tudo.

Tem sido esta a dura rotina atleticana na temporada, por conta da ausência de jogadores mais qualificados e mais experientes na defesa, mais criativos no meio-de-campo e um artilheiro no ataque.

Como a partida esta revestida de natural empolgação, pelo prestígio do River Plate e pela possibilidade real de o Atlético seguir em frente no torneio, o torcedor procura esquecer as mazelas do time, esfrega as mãos e garante lotação máxima na Arena da Baixada.

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