Foi uma noite memorável para a torcida atleticana: Arena da Baixada quase lotada, adversário forte e aguerrido, uma atuação impecável de todos os jogadores e a vitória que remeteu o Furacão à liderança do chamado “grupo da morte” da Libertadores da América.

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Todos conheciam as ambições do Flamengo, que chegou como líder empurrado pela sua enorme torcida e disposto a surpreender no estádio em que se tornou freguês de caderno através dos anos.

Por isso estabeleceu-se um clima de expectativa, mais por respeito ao adversário que havia saído vencedor do confronto no Maracanã, do que pelas dificuldades que o Atlético encontraria.

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Paulo Autuori, misto de grande técnico e porta voz da diretoria, estava afiado. Nos seus melhores dias. Armou bem a equipe, mesmo com os desfalques previstos, que entrou ligadaça em campo e soube encarar todas as condições apresentadas pelo Flamengo. Não foi um jogo fácil de vencer. Antes, pelo contrário, houve a necessidade de impor-se na defesa, sempre em alto nível, movimentar-se com agilidade do meio para frente até chegar à marcação dos gols.

No primeiro, falha do goleiro Alex Muralha, muito adiantado, com o cabeceio preciso de Thiago Heleno após exímio lançamento de Matheus Rossetto, joia rara lapidada no CT do Caju; no segundo, na puxada do contra-ataque quando era intensa a pressão dos cariocas, Eduardo da Silva serviu Felipe Gedoz à caráter e o meia-atacante finalizou com categoria. Houve o gol de Willian Arão na única bobeada do sistema defensivo atleticano.

Agora o Atletiba na abertura das finais do Campeonato Paranaense.

Copa América

Absolutamente surpreendente a notícia de que Curitiba ficará de fora da Copa América de Futebol a ser promovida pelo Brasil em 2019.

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Primeiro, porque a nossa capital oferece excelente rede hoteleira e dezenas de atrações turísticas recomendadas no mundo inteiro; segundo, porque está localizada na capital paranaense a Arena mais moderna e mais completa de todas que foram construídas para a Copa do Mundo de 2014.

Nenhuma outra apresenta as características da Arena da Baixada, com destaque à evolução representada pelos inéditos teto retrátil e piso sintético.

A conclusão óbvia é de que a Federação Paranaense de Futebol, pela divergência da sua diretoria com a cúpula do Atlético, não se empenhou na CBF para incluir o estado do Paraná no roteiro da próxima Copa América.

Meus Deus, quanta pequenez e visão de beco da Federação que, estatutariamente, tem o dever de defender os interesses do futebol estadual e de todos os seus filiados.