Havia muita dúvida em torno da partida do Paraná com o Atlético-MG. Inicialmente pela superstição de o clube ter saído da Vila Capanema na busca de maior apoio nas arquibancadas. Muitos temeram pelo pior, afinal o time está invicto nesta temporada dentro do pequeno e aconchegante Durival Britto. Pois continuou invicto ao virar o placar em cima do milionário time mineiro, arrancar com vantagem na Copa do Brasil e levar a sua torcida ao delírio.
Torcida que compareceu em grande número, confirmando o real potencial do clube. Apoiou a equipe durante o tempo inteiro, comemorou o triunfo e saiu fazendo festa pelas ruas da cidade madrugada a dentro. Com direito a foguetório em praticamente todos os bairros da capital. Tecnicamente a equipe de Cristian de Souza sentiu a pressão inicial do adversário, que partiu para o ataque, e o impacto do primeiro gol sofrido logo no início.
Aos poucos os jogadores tricolores foram se recompondo e conseguiram ordenar as jogadas, trocando passes e não se intimidando com o poderio do adversário. Guilherme Biteco, cada vez mais querido pela torcida pelo que joga e também pelo amor que dedica a memória do irmão falecido no trágico acidente aéreo da Chapecoense, logo empatou.
Aumentou a intensidade da disputa, mas mais equilibrada pelo fato de o Paraná ter se encontrado como conjunto, apesar do maior volume de ações ofensivas dos comandados de Roger. Logo no início do segundo tempo um golaço de Robinho, mas pouco depois veio a igualdade novamente, por meio de Felipe Alves que acabara de entrar em campo.
Daí em diante o jogo pegou fogo dando muito trabalho aos goleiros Léo e Victor. Melhor para o Tricolor quando o iluminado Guilherme Biteco arriscou de longe e o experiente Victor aceitou. Todos foram para o abraço, a multidão soltou a voz e o Paraná festejou uma noite perfeita no Alto da Glória.
Atletiba
A semana chega ao fim com absoluta tranquilidade no Coritiba e muita agitação no Atlético. Pachequinho conquistou a confiança da diretoria, da torcida e, mais importante, do elenco. Aliás, foram os próprios jogadores que o elegeram o substituto ideal para Paulo Cesar Carpegiani.
O importante é que a equipe recuperou o melhor futebol, colocou de novo no peito a faixa de campeão e elevou o moral de todos para os inúmeros desafios do longo Brasileiro. Com os reforços contratados e a briga sadia por posições no time, é grande a expectativa em torno das próximas apresentações.
Pachequinho terá apenas que fazer as escolhas corretas na escalação diante de tantas opções e arquitetar uma fórmula para que saiam os gols, em vez de consagrar o goleiro adversário, como aconteceu com Vanderlei, do Santos. A partida com o Vitória será difícil, mas dá para o Coxa surpreender os baianos.
Paulo Autuori deixou em baixa o comando técnico do Atlético. Mexeu demais na escalação, inventou acima do normal até que o time desfigurou-se taticamente. A exceção honrosa e meritória foi naquela jornada de absolta superação no Chile. Ele passou a ocupar o cargo de gestor, mas prometeu respeitar a independência do treinador Eduardo Baptista.
Este, um simpático jovem repleto de boas referências, que ainda não se firmou na espinhosa carreira. Terá todas as condições de brilhar no Furacão, sobretudo se conseguir sensibilizar os dirigentes para qualificar pontualmente o elenco.
O Flamengo vem ferido pela eliminação na Libertadores procurando dar o troco no Atlético. Jogão à vista.
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