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Zorro e seu fiel amigo Tonto cavalgavam pelas pradarias quando se viram cercados por índios hostis. Tentaram fugir por todos os lados, mas em certo momento ficou claro para ambos que a fuga era impossível e que o cerco apertava-se rápida e perigosamente.

Antevendo o pior, Zorro vira-se para seu inseparável companheiro e diz: “Tonto, acho que desta vez estamos perdidos !” Calmamente, Tonto retrucou: “Nós quem, cara-pálida?”

Esta conhecida anedota passou a simbolizar todas as situações em que não há saída aparente para o grupo e algum segmento vislumbra uma solução para si, questionando a identidade ou até a própria existência do conjunto.

Foi assim com a presidente Dilma Rousseff e será assim com o deputado Eduardo Cunha. Como a “Lei de Gerson”, a “Solução do Tonto” possui elevado poder de explicação quando aplicada à análise da realidade brasileira atual.

A pulverização dos interesses partidários e ideológicos tornou a ideia de projeto nacional uma abstração distante. O esporte apenas reflete a farsa perversa de todas as questões no espaço público e privado.

Os milhões investidos na formação de atletas não conseguiram ser revertidos em medalhas olímpicas para o Brasil. Reforçou a ideia de que a verdadeira fábrica de campeões é a escola. O processo complexo e custoso da universidade é que forja um grande país.

Coritiba

Chapecoense e Coritiba, que estão na faixa intermediária da classificação, jogam domingo.

Observem o upgrade que deu o Coxa depois da goleada sobre o Grêmio. E a subida do time está intimamente vinculada à mudança de comando técnico. Com todo carinho e consideração que o público em geral devota ao auxiliar Pachequinho, a realidade é que Carpegiani transformou o panorama no Alto da Glória.

Ele conseguiu melhorar o posicionamento da defesa; ajustou a meia-cancha, extraindo o melhor de Juan e Raphael Veiga, e começou a colher bons frutos no ataque.

Atlético

Na Arena da Baixada, o Atlético tentará reencontrar-se com a vitória. O adversário, que estava há 14 jogos sem vencer, apesar de todos os investimentos realizados na formação do elenco, conseguiu superar o Santos e vem turbinado. Pelo menos é o que esperam os torcedores do Internacional.

O Furacão não está jogando bem. O time enfraqueceu-se com a saída de jogadores importantes e, como se sabe, Paulo Autuori é um treinador capaz, mas trabalha com o material humano colocado à sua disposição.

Tempo perdido e expectativas frustradas pela ausência de planejamento profissional no futebol atleticano.

Na base de arroubos emocionais torna-se difícil obter resultados positivos no futebol.

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