Após ter perdido o clássico por falta de atenção, o Atlético voltou a decepcionar a torcida empatando com o Santos. O time atleticano não se encontrou no primeiro tempo e acabou dominado pelo Santos, que, com futebol rápido, criou diversas situações para marcar. Houve indecisão nas tarefas de meia-cancha e o ataque inexistiu, apesar do esforço de Patrick, mais eficiente que o veterano Alex Mineiro, que entrou no final.
Na etapa final, melhorou o rendimento do Furacão, mas apenas Paulo Baier e Marcinho mostraram futebol de qualidade, já que os demais sempre erraram passes e não conseguiram concluir as jogadas. Agravando o problema, os alas Nei e Bruno Costa falharam demais nas tentativas ofensivas. O Santos, melhor estruturado no plano tático e técnico, continuou superior e abriu a contagem em pênalti infantil cometido por Valência. Kléber conferiu com categoria e não comemorou em respeito à torcida rubro-negra.
A seguir, mestre Paulo Baier cobrou um escanteio perfeito, o goleiro Felipe espalmou e Bruno Costa igualou o placar.
Nem mesmo a expulsão de Robson aos 15 minutos e a entrada de Rodrigo Tiuí, Netinho e Alex Mineiro conseguiram melhorar o rendimento do Atlético, que, no plano técnico geral, não passou de sofrível.
O Santos encolheu-se com um jogador a menos e o Atlético pressionou de forma desorganizada e sem nenhum poder de penetração para chegar ao gol da vitória.
Sem Marcelinho
Pelo que representa hoje em dia ao time do Coritiba, Marcelinho Paraíba é um senhor desfalque para a partida no Recife. E o confronto com o Sport destaca-se pelo fato de o adversário também ser um daqueles que luta, freneticamente, contra o rebaixamento.
Marcelinho Paraíba, pela experiência e reconhecida categoria técnica, constitui-se no grande personagem do Coritiba nesta temporada.
É verdade que ele não conseguiu evitar a perda do título paranaense no ano do centenário e, muito menos, alavancar as campanhas nas Copas do Brasil e Sul-Americana, mas no Brasileiro tem sido fundamental para os melhores momentos da equipe.
O triunfo em cima da hora no clássico de domingo aliviou a pressão sobre o Coxa, mas todo cuidado será pouco nas últimas rodadas, quando todas as equipes jogarão tudo para alcançar os objetivos traçados.
Não há mais tempo a perder e muito menos espaço para desculpas, daí a preocupação do técnico Ney Franco em manter a equipe ligada na Ilha do Retiro, mesmo também sem poder contar com Leandro Donizete e Marcos Aurélio. Mas Renatinho poderá voltar, o mesmo acontecendo com o zagueiro Pereira.
Pelas circunstâncias de jogar na Ilha do Retiro diante de um adversário desesperado e com a escalação bastante modificada em relação ao seu núcleo principal, o empate pode ser depositado na conta dos bons resultados para o Coritiba.
Alcolumbre e Motta assumem comando do Congresso com discurso alinhado a antecessores
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Testamos o viés do DeepSeek e de outras seis IAs com as mesmas perguntas; veja respostas
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião