Pareceu-me adequada a síntese de René Simões: "Dois minutos de bobeira".
Se tirarmos aquele pequeno espaço durante o qual o Internacional marcou o gol da virada e o terceiro que lhe ofereceu maior tranquilidade em campo e na própria sequência do torneio , a atuação do Coritiba foi correta.
O time foi taticamente aplicado, seguro na marcação e, dentro das suas possibilidades, atacou o poderoso Internacional a ponto de ter inaugurado a contagem. A meu juízo não se pode exigir mais do Coxa, afinal, é incomparável a capacidade de recursos financeiros entre os dois clubes. E entre qualquer outro clube do emergente futebol paranaense.
Abro parênteses: o futebol gaúcho é tratado pelas autoridades e pelo povo como um valor estadual, veículo difusor da sua cultura e embaixador das tradições locais. A dupla Grenal sempre contou com o patrocínio das grandes empresas do estado e, ainda hoje, exibe em suas camisas a publicidade do Banrisul, marca regional.
Aqui, ao contrário, os nossos principais clubes jamais mereceram a atenção dos políticos ou das autoridades, tanto no aspecto institucional quanto patrimonial. Por contarmos com três times na capital, sempre foi complicado ajustar um patrocínio de peso para todos. Quando algum interessado apareceu, como bancos ou montadoras de automóveis, por exemplo, o entrave sempre foi a quantidade de interessados, já que a verba disponível seria excelente para um clube, satisfatória para dois e desinteressante para três.
Fecho parênteses: como a nova preparação do Coxa para o jogo de volta deve basear-se na ofensividade, para tentar reverter a vantagem adquirida pelo Inter, o foco gira em torno de Marcelinho Paraíba. Caberá a ele, o melhor jogador do time, comandar a virada no Alto da Glória.
Show de bola
A grande final da nobre liga europeia de clubes transformou-se, através dos anos, no espetáculo mais aguardado da temporada. É o máximo que se pode esperar de uma partida de futebol.
Reúnem-se os melhores times do momento, os técnicos mais badalados, os jogadores mais requisitados, via de regra em um estádio magnífico, gramado perfeito e arbitragem segura.
Não foi diferente desta feita, com o detalhe do show de bola proporcionado pelo Barcelona ao quebrar a hegemonia do poderoso Manchester United.
Campeão de tudo na Espanha e na Europa, só falta ao Barcelona o título mundial para completar a sua rica galeria. Nas duas tentativas anteriores ele esbarrou nos brasileiros São Paulo e Internacional. E pode cruzar com um time brasileiro outra vez, agora nos Emirados Árabes.
Guardiola iniciou de forma luminosa sua carreira como técnico, em um time onde brilham estrelas como Messi, Etoo que é melhor que Obina , Henry, Iniesta, Xavi e outros. Que time sensacional esse Barcelona campeoníssimo!
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