O título pode indicar algum comentário sobre os lançamentos da vinícola portuguesa Luís Pato, que apresentou aos apreciadores do vinho a coleção Ensaios tinto, branco e rose, assinada pela sua filha Felipa. Mas a coluna dedicada aos vinhos fica no caderno de gastronomia. Por enquanto me refiro aos novos ensaios da brava crônica esportiva leia-se paulista, que detém o monopólio da mídia eletrônica e escrita pedindo uma oportunidade a Ronaldo e Grafite nas próximas convocações da seleção brasileira.
É inevitável a lembrança da campanha feita pela imprensa para levar Romário para a Copa da Ásia. Felipão bateu o pé, negou-se a convocar o controvertido jogador, que já iniciava a curva descendente da carreira, e bancou os lesionados Ronaldo e Rivaldo, afinal, os maiores destaques na conquista do penta.
Agora, quando finalmente Dunga acertou a escalação da equipe nacional e praticamente definiu o grupo com as últimas excelentes apresentações, aparecem os corintianos a bater bumbo por Ronaldo e outros por Grafite, bom jogador, porém tecnicamente inferior aos atuais titulares e suplentes da seleção.
Ronaldo foi um excelente jogador com certeza entre os dez melhores avantes do mundo em todos os tempos , mas não conseguiu render mais o mesmo no futebol europeu. Tanto no Real Madrid quanto no Milan, foram bem fracas as suas últimas atuações. Voltou a jogar bem no futebol brasileiro porque o nosso atual nível interno é nitidamente inferior ao futebol que se pratica na Europa.
Como a Copa reúne a elite do futebol mundial, é evidente que passou o tempo do Fenômeno na seleção.
Mas os ensaios vão continuar, especialmente nos programas televisivos que enchem linguiça durante as tardes brasileiras daqueles que não tem nada para fazer.
Paraná Clube
Hoje, entre frangos e polentas em Santa Felicidade, quase todos os ex-presidentes do Paraná Clube apresentarão o projeto administrativo que visa ao resgate da grandeza do time da Vila Capanema.
E o movimento surge em momento de divisão do clube, com três chapas anunciando a disputa eleitoral em novembro.
Antes tarde do que nunca, pois se a atual diretoria saneou grande parte das dívidas do clube, mas paga o alto preço do insucesso do time em campo, os antigos dirigentes mostram-se dispostos a dar um pouco mais de tempo e experiência à causa paranista nos próximos anos.
Aramis Tissot, o primeiro presidente, é o líder da chapa e, se eleito, deverá compor uma diretoria de peso com especial atenção ao futebol.
Aramis é do ramo e já deu diversas demonstrações do seu conhecimento, tanto no antigo Pinheiros quanto no Paraná Clube. Contará com Luís Eduardo Dib, outro quadro importante do futebol tricolor que foi esquecido, além da participação efetiva de toda a ala colorada que andou desgarrada nos últimos anos.
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