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Futebol brasileiro é mesmo fonte inesgotável de grandes talentos.

Enquanto brilham craques com a expressão técnica de Ronaldo, Kaká, Ronaldinho, Robinho e outros, surge no horizonte uma nova safra de jogadores com potencial para encantar as platéias internacionais.

O jovem paranaense Alexandre Pato foi cedo para o Milan, enquanto craques como Hernanes, Ramirez e Keirrison começam a chamar a atenção dos grandes clubes europeus. Aliás, ninguém entende qual a razão que impede o técnico Dunga de convocá-los para a seleção brasileira.

O volante do Cruzeiro é unanimidade, enquanto Hernanes foi eleito o melhor jogador do último campeonato nacional e Keirrison, que despontou como artilheiro do Coritiba, confirmou a capacidade realizadora no Palmeiras.

Abro parênteses para falar um pouco de Hernanes, o jogador que mais me encanta no momento. Vendo o volante do São Paulo flanando pelo gramado, ora armando jogadas, ora tramando ataques mortais com os companheiros, ora finalizando com rara habilidade, viajo no tempo recordando de antigos craques com o seu estilo de jogo.

Esqueçam a sua péssima passagem pela seleção olímpica nos Jogos de Pequim e fiquem com as lembranças das atuações no último Campeonato Brasileiro e na atual temporada.

Trata-se de jogador versátil, que joga tanto como segundo volante quanto como meia-armador, fazendo a transposição de funções com leveza e naturalidade.

Hernanes é da mesma estirpe de Gérson, Dirceu Lopes, Ademir da Guia ou Pedro Rocha. É o jogador que faltou na Copa passada para harmonizar o meio-de-campo, já que Juninho Pernambucano e Zé Roberto são pontas-de-lança do mesmo estilo de Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Com Hernanes jogando, a seleção pode ser cadenciada, desde que Dunga tenha sensibilidade para elegê-lo o jogador-chave do seu sistema tático. Guardem essa observação com carinho.

E tem mais

Os campeonatos estaduais estão servindo para apresentar caras novas com enorme potencial. Não, infelizmente, não falo do futebol paranaense onde em vez de lançar as revelações da última Copa São Paulo ou de apostar em novos talentos, os clubes acreditam que resolverão os seus graves problemas técnicos com jogadores acima dos trinta anos e com muito pouco a oferecer. Paciência é a mentalidade reinante.

Porém, se os melhores garotos dos times paranaenses foram embora por pouco ou quase nada, observamos no cenário nacional três jóias raras que fazem os puristas do futebol suspirarem: Neymar, 17 anos, com jeito de novo fenômeno lançado pelo Santos; Ciro, 19 anos, a sensação do Sport Recife; e Taison, 21 anos, goleador do Internacional.

Taison é o que tem jogado mais e ganhou o nome como homenagem ao ex-boxeador Mike Tyson. Menos mal que Odivan ou Oliudi, referências a uma letra de Roberto Carlos e à Meca do cinema.

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