O primeiro clássico da temporada entrou para a história como o Atletiba do YouTube.

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Inaugurou uma nova era de comunicação nas transmissões esportivas e encerrou um episódio profundamente lamentável por obra da Federação Paranaense de Futebol.

O jogo até que conseguiu provocar emoções nos torcedores e o resultado serviu para reabilitar o conceito da equipe suplente do Atlético. Foi a sua primeira vitória, mas os garotos tiveram de correr para uma jornada de superação diante do time titular do Coritiba.

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A narrativa do clássico poderia ser diferente se o atacante Kléber não tivesse desperdiçado uma penalidade máxima. Pelo comando dividido no futebol do Coxa, Kléber assumiu a liderança do elenco, porém tem falado muito e jogado pouco.

Assustados com a possibilidade de nova decepção na Arena da Baixada os jovens atleticanos foram em busca do resultado e se deram bem com gols de Crysan e Douglas Coutinho, os mais rodados do grupo e que ainda lutam por afirmação na carreira.

O time dirigido por Pachequinho tentou mudar o escore, demonstrou espírito de luta, mas com organização tática rala e poucas individualidades capazes de fazer a diferença.

Bode expiatório

Ninguém quer ser o bode expiatório de nada.

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Na antiguidade um bode era separado do rebanho e deixado aos cuidados da natureza primitiva no deserto como parte de rituais religiosos dos hebreus. No bode estavam depositados todos os pecados do povo de Israel, como conta o Antigo Testamento na Bíblia Sagrada, e servia como um gesto de expiação coletiva.

Modernamente o bode expiatório é um termo usado para definir o indivíduo sobre o qual recaem as culpas de um grupo de pessoas.

Também se usa a expressão “colocar o bode na sala” que significa a criação de um personagem fora do contexto para facilitar algum tipo de acordo.

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por exemplo, antes de acertar o passo com a política externa chinesa acenou para Taiwan, aquela pequena ilha que se tornou independente do gigantesco vizinho comunista e luta bravamente para manter o sistema capitalista. Trocando em miúdos: Trump colocou o panda na sala. E pelo jeito saiu-se bem.

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Coritiba administra a má fase de Kléber Gladiador

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Paulo Cesar Carpegiani foi escolhido como o bode expiatório após a grotesca eliminação do Coritiba na Copa do Brasil.

Com nova derrota, desta feita para o time reserva do Atlético, a torcida coxa-branca poderia perguntar sobre a próxima vítima. A realidade, entretanto, provoca uma reflexão mais profunda diante de tantas mazelas observadas na gestão do departamento de futebol profissional do Coritiba nos dois primeiros meses do ano.