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Já que não manteve o núcleo da equipe vitoriosa no campeonato estadual, não conseguiu substitutos à altura e muito menos revelações da base para resolver os problemas, a diretoria do Atlético deveria, ao menos, poupar Paulo Autuori de constrangimentos. Ou, por outra, escalar alguém ao lado do treinador para tentar justificar as decepcionantes atuações do time. Ele está ficando repetitivo.

Em todo jogo observa-se a vontade dos jogadores de acertar, dos esquemas táticos montados sobre a cautela e a solidariedade, com trocas laterais de passes no meio de campo, e bisonhas tentativas de lançamentos longos. Tudo bem ensaiado, como nas orquestras sinfônicas de segunda qualidade. Tudo mal interpretado, como nessas mesmas orquestras de segunda, pois o atual time do Atlético joga sem talento.

Walter e Ewandro faziam a diferença, assim como Nikão, cuja longa ausência custou caro aos planos de Paulo Autuori.

Jogadores ensaiados sem talento suficiente para criar ou improvisar, isto é, para introduzir a surpresa dentro do planejamento, não reúnem condições jogando no campo do adversário. Conseguiu perder para Figueirense e Santa Cruz, que se arrastam na competição.

Frágil como visitante, restou ao Furacão o “futebol-força” praticado na Arena da Baixada empurrado pelo clamor da torcida.

É o que temos

Nervos à flor da pele, muita reclamação e pouco futebol pode ser o resumo do comportamento do Coritiba no empate com o Corinthians.

Alan Santos não possui estatura dentro do elenco e muito menos autoridade técnica individual para em vez de acompanhar a jogada ficar reclamando da arbitragem.

Pelas circunstâncias da partida o empate acabou sendo bom resultado, se bem que a barra pode ficar pesada na classificação. Com dois compromissos fora – Sport e Palmeiras –, o Coxa terá de fazer grande esforço para somar pontos.

É o que temos, poderia argumentar Carpegiani, mas ele acredita no elenco e aposta em comportamento eficiente como visitante.

Altos e baixos

Se o panorama dos paranaenses na Série A é confuso, não está diferente na Série B. O Londrina, mesmo com altos e baixos, luta para entrar no bloco da alegria, e o Paraná para afastar-se de vez do bloco da tristeza.

O Paraná fez um partidão no triunfo com o Londrina e caiu pelas tabelas contra o Vila Nova. Agora enfrenta outro goiano, o Atlético, no Serra Dourada.

A posição do Londrina poderia ser melhor não fossem os inesperados tropeços no caminho. O Ceará, adversário de sábado no Estádio do Café, está com a mesma pontuação do Londrina, na porta de entrada na zona de classificação.

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